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18 fevereiro 2025

Monster Brawl

A batalha definitiva dos monstros!!!


Imagine como seria reunir diversos monstros para lutas mortais para definir quem é o melhor na porrada? Esse é MONSTER BRAWL, um divertido filme de comédia para assistir com os amigos! 

O filme começa com uma atmosfera que tenta ser sombria e misteriosa, mas rapidamente descamba para o ridículo. Um cemitério abandonado serve de palco para um ringue de luta, onde monstros de todas as formas e tamanhos vão se enfrentar. O cenário é tão brega que chega a ser charmoso, com neblina artificial, iluminação dramática e um público... bem, na verdade, não há público. Só os narradores e os monstros, o que torna tudo ainda mais engraçado.

Dave Foley (o locutor) e Art Hindle (o comentarista) são a cereja do bolo desse filme. Eles narram as lutas como se estivessem cobrindo um evento esportivo de alto nível, com piadas, comentários sarcásticos e um entusiasmo que beira o absurdo. Em um momento, eles discutem se um monstro está "tecnicamente morto" ou só "um pouco morto". É como assistir a um jogo de futebol, mas com múmias e zumbis no lugar dos jogadores.


Os monstros são divididos em duas categorias: "Criados" (aqueles que foram feitos pelo homem, como Frankenstein) e "Malditos" (os que foram amaldiçoados, como lobisomens e zumbis). Cada um tem uma entrada triunfal, com direito a música dramática e poses que parecem saídas de um catálogo de fantasias de Halloween, ao melhor estilo WWE. Vamos conhecer alguns dos "competidores":

Frankenstein (ou "Frank"): O clássico monstro de peças humanas costuradas, mas aqui ele parece mais um halterofilista que exagerou no bronzeamento artificial. Ele é forte, bruto e... bem, não é exatamente um gênio. Interpretado por Robert Maillet.

Vampira (ou "Lady Vampire"): A versão feminina do Frank, com um visual que mistura "pin-up" dos anos 50 e cirurgia plástica malfeita. Ela luta com uma combinação de golpes brutais e pose de modelo. Interpretada por Kelly Couture.

O Lobisomem (ou "Werewolf"): Um lobisomem raivoso que parece ter saído de uma academia de crossfit. Ele é ágil, feroz e tem um olhar que diz: "Eu malhei hoje, e você vai pagar por isso."

A Múmia ("Mummy"): A múmia é, sem dúvida, a mais patética do filme. Ela se move devagar, parece estar sempre desmoronando e tem um visual que lembra mais um rolo de papel higiênico usado do que uma criatura assustadora. Lembra aquela do episódio do "Chapolin". Interpretado por RJ Skinner.

A Bruxa Vadia ("Witch Bitch"): Sim, esse é o nome dela. Ela é uma bruxa com atitude, que usa magia (ou algo parecido) para lutar. Seu visual é uma mistura de gótica com vendedora de uma loja de especiarias. Interpretada por Holly Letkeman.

O Zumbi ("Zombie Man"): Um zumbi clássico, lento e desengonçado, mas com uma resistência impressionante. Ele é o tipo de cara que não desiste, mesmo quando está perdendo pedaços. Interpretado por Rico Montana.

O Ciclope (ou "Cyclops"): Um gigante de um olho só que parece ter saído de um filme de fantasia do 
Ed Wood. Ele é forte e está a quilômetros de distância de ser inteligente.

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As lutas são o coração do filme, e elas são tão exageradas que chegam a ser poéticas. Cada monstro tem seu estilo de luta, e os golpes são acompanhados por efeitos sonoros que parecem saídos de um desenho animado. E bem, tenho que citar algumas, não vou me segurar:



Frankenstein vs. Zumbi: Uma luta entre força bruta e resistência infinita. O zumbi perde alguns membros, mas continua lutando, porque, bem, ele é um zumbi.

Lobisomem vs. Múmia: Uma luta entre velocidade e... lentidão extrema. A múmia tenta enrolar o lobisomem em suas faixas, mas ele é rápido demais. No final, a múmia acaba desmoronando, literalmente.

Bruxa vs. Ciclope: Uma batalha entre magia e força bruta. A bruxa lança feitiços que parecem mais fogos de artifício do que magia, enquanto o ciclope tenta esmagá-la com suas mãos gigantes.


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O legal de cada luta, é que antes dela tem as apresentações com a ficha técnica de cada lutador, como país, idade, altura, peso e até o cartel. É muito profissionalismo! Os efeitos especiais são tão ruins que são bons. O sangue parece ketchup, as feridas parecem feitas de papel machê, e os monstros parecem saídos de uma loja de fantasias. Mas é justamente essa falta de sofisticação que torna o filme tão divertido. É como assistir a uma peça de teatro de escola, mas com monstros e muito mais violência.


Nem precisa falar que o filme não se leva a sério, e é aí que ele brilha. Os narradores fazem piadas o tempo todo, os monstros têm personalidades exageradas, e as lutas são tão absurdas que você não pode deixar de rir. Em um momento, um narrador comenta: "Ele está morto? Ou só morto de mentirinha?" É esse tipo de humor sem graça que torna o filme tão engraçado, apesar dessa frase não fazer muito sentido.

A direção ficou a cargo de Jesse Thomas Cook, um canadense especializado em filmes de terror. Residente em Collingwood, Ontário, ele e sua esposa, Liv Collins, fundaram em 2018 a Collingwood Film Co., dedicada à produção de filmes independentes de terror na região de Simcoe County, trabalhando predominantemente com talentos e artesãos locais. 


Antes disso, Cook foi parceiro de John Geddes e Matt Wiele na Foresight Features, uma produtora focada em filmes de terror. Desde 2008, ele dirigiu e produziu 15 longas-metragens, que receberam prêmios em festivais como Fantastic Fest e Fantasia, além de sete indicações ao Canadian Screen Award. Entre seus trabalhos notáveis além de MONSTER BRAWL estão:


Septic Man (2013): um filme de terror sobre um trabalhador de esgoto que sofre uma transformação horrível após ficar preso em um tanque séptico durante uma crise de contaminação da água. 

The Hexecutioners (2015): um thriller que explora o tema da eutanásia em um futuro próximo.

Deadsight (2018): um filme de zumbis que presta homenagem a clássicos como "Night of the Living Dead" e aos videogames da série "Resident Evil".

Cult Hero (2022): uma comédia que satiriza a cultura dos cultos e seus líderes carismáticos.

Cook é reconhecido por sua abordagem prolífica e independente na produção cinematográfica, contribuindo significativamente para o cenário do cinema de terror canadense. 


Para quem conhece o mundo da Luta Livre, temos Jimmy Hart, um ex-manager e compositor de música de wrestling profissional, conhecido por seu trabalho na WWE e WCW. Apelidado de "The Mouth of the South", ele gerenciou lendas como Hulk Hogan e The Hart Foundation. Também ficou famoso por seu megafone e sua personalidade extravagante. Além do wrestling, compôs temas icônicos para lutadores. Aqui fazendo ele mesmo.

Temos ainda Herb Dean, famoso arbitro de MMA, principalmente do evento do UFC e também fazendo si mesmo.


O mais famoso do filme não aparece, é Lance Henriksen, ator americano conhecido por seus papéis em filmes de terror e ficção científica. Ganhou destaque como Bishop na franquia "Alien" e estrelou "Pumpkinhead". Também atuou na série "Millennium" e em diversos filmes de ação e suspense. Sua voz marcante e presença intensa o tornaram um ícone do gênero. Aqui ele é o narrador.

MONSTER BRAWL é o tipo de filme que você assiste com amigos, muita pipoca e zero expectativas. É ruim, mas é ruim de um jeito que te faz rir e se divertir. Se você gosta de filmes trash, monstros clássicos e lutas completamente absurdas, esse é o seu prato cheio.

E aí, pronto para entrar no ringue com esses monstros? 

Trailer


Monster Brawl
Canadá
2011 - 90 minutos

Direção:
Jesse Thomas Cook

Elenco:
Lance Henriksen (Narrador)
Jimmy Hart (ele mesmo)
Herb Dean (ele mesmo)
Dave Foley (Buzz Chambers)
Art Hindle ("Sasquatch" Sid Tucker)
Robert Maillet (Frankenstein)
Jason David Brown (Ciclope)
Kelly Couture (Lady Vampira)
Rico Montana (Zumbi)
Holly Letkeman (Bruxa Vadia)

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11 fevereiro 2025

Folies Meurtrières

É tão ruim, mas tão ruim, que é ruim! (Mas é bom!)


Lançado em 1984, FOLIES MEURTRIERES é um filme slasher francês que se destaca não apenas por sua proposta de terror, mas também por sua estética peculiar e momentos que beiram o bizarro de ruim. Dirigido por Antoine Pellissier, o filme é uma verdadeira viagem ao mundo do horror de baixo orçamento, onde a violência e o humor se entrelaçam de maneiras inesperadas. É tão baixo orçamento que essa capa assusta de tão ruim, mas que pode levar a se pensar que veremos um slasher dos mais violentos... Então...

Imagine que você está numa festa onde alguém tenta contar uma história de terror, mas desiste no meio e decide só gritar "SANGUE!" e jogar ketchup nas paredes. Isso é FOLIES MEURTRIERES. Não há uma narrativa convencional, mas sim uma sucessão de cenas desconexas onde um assassino mascarado persegue e mata suas vítimas de formas brutais, enquanto a câmera parece estar em um constante estado de crise existencial.



O assassino não tem nome, história ou motivação (quem precisa disso, afinal?). Ele é apenas... o assassino. Ele mata porque... pode. E suas vítimas? Pobres almas que estavam no lugar errado, na hora errada. O "enredo" é mais uma desculpa para mostrar os assassinatos em si, o que nos leva ao próximo ponto...

Os (d)efeitos especiais se destaca pelo uso generoso de sangue falso e maquiagem grotesca. Cabeças são cortadas, tripas são expostas, e tudo é filmado de um jeito que faz você pensar: "Será que isso foi feito com um orçamento menor do que meu almoço no bandejão comunitário?"



Se a câmera fosse uma pessoa, ela seria aquele amigo bêbado que insiste em tirar fotos, mas sempre corta as cabeças das pessoas. Os ângulos são estranhos, os zooms são abruptos, e muitas vezes você se pergunta: "O que exatamente eu estou vendo aqui"? Fico me perguntando, será que esse cara recebeu alguma coisa para filmar? Se foi umas duas cervejas e um croque-monsieur eu até acredito.

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E o que falar da trilha sonora? Prepare-se para uma combinação estranha de sintetizadores irritantes e silêncios constrangedores. A música, se é que podemos chamá-la assim, parece ter sido composta por alguém que acabou de descobrir como usar um teclado Casio. Pode ter sido o filho de 8 anos do diretor que fez e recebeu uns doces como pagamento. Mas, de alguma forma, isso só contribui para o caráter absurdo e hipnotizante do filme.



FOLIES MEURTRIERES é o tipo de filme que tenta ser aterrorizante, mas acaba sendo hilário, típico FILMELIXO. As atuações são tão exageradas que você quase sente vontade de aplaudir os atores por sua dedicação ao absurdo. Há algo de incrivelmente cômico em assistir a uma vítima gritar por três minutos enquanto claramente espera o assassino se preparar para o golpe final. Essa estética amadora é, paradoxalmente, o charme do filme, pois ele é apenas um festival caótico de violência estilizada e experimentalismo.

Essa porcaria não é para todo mundo. Na verdade, ele é para pouquíssimas pessoas. É um filme que exige paciência, uma certa dose de masoquismo e, acima de tudo, um senso de humor peculiar, até mesmo para os fãs de horror experimental e do cinema trash. De qualquer maneira é uma pequena joia ensanguentada que merece ser descoberta. Seu defeito? Ter apenas 45 minutos, com essa qualidade deveria ter pelo menos umas duas horas!!!



Sobre o diretor, segundo o IMDB, ele tem esse filme, um curta e um tal de "Maleficia" de 1998.

Por curiosidade, "Folies Meurtrières" significa "Loucuras Assassinas" em françês. Legendado por FILMELIXO, perdi mais alguns neurônios fazendo isso. E se eu assisti, vocês são obrigados a assistir!!!

Trailer (não tem)

Folies Meurtrières
França
1984 - 45 minutos

Direção:
Antoine Pellissier

Elenco:
Não sei quem é quem e nem o IMDB sabe, mas quem se importa?
Todas estão com apenas esse filme no currículo. 
Elisabeth Carou 
Mireille Duruisseaud 
Marie-Pierre Fosse 
Jean-Pierre Fonzes 
Magali Bernard 
Carole Chapus 
Samya El Alaoui 
Isabelle Rebuffat

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25 janeiro 2025

The Amazing Bulk

Um das melhores cópias de Hulk!!! Falo sério, sempre falei!!! 😜


Imagine um filme onde todos os cenários parecem ter sido roubados de um CD-ROM educativo dos anos 90, os atores parecem estar ensaiando para um comercial de margarina e os efeitos especiais são tão precários que fariam o primeiro jogo do "E.T."  de Atari parecer "The Last of Us Parte 2" do Playstation 4. Bem vindo a THE AMAZING BULK, um filme que não apenas desafia as convenções do cinema, mas também a sua paciência. E é bom pra caralho!!! Ou não... 


O filme é basicamente um show de "fundo verde", nenhum cenário é real. Nenhum! As cenas se passam em fundos digitais tão toscos que fariam o PowerPoint de 2001 parecer cinematográfico. Quer uma perseguição emocionante de carro? Claro, eles te entregam algo que parece um joguinho de corrida feito no Flash. Quer uma cena romântica? Prepare-se para um piquenique em um parque que claramente é só uma foto de banco de imagens mal recortada. Cada "cenário" parece que foi criado por uma criança de 6 anos feita no Paint com um pagamento de chocolates e uma latinha de Coca-Cola. 

A "trama" (coloque muitas aspas aqui) acompanha o Dr. Henry Howard (Jordan Lawson), um cientista com habilidades tão impressionantes quanto a Gretchen fazendo filme pornô (sim, ela fez caso não saiba. E sim, é ruim, mas muito ruim). Ele trabalha em um projeto secreto para criar um soro que aumenta a força humana. Tudo parece ir bem ou pelo menos tão bem quanto pode ir em um filme onde a lógica não existe, até que ele decide testar o soro em si mesmo. Resultado? Ele se transforma no Bulk, um gigante roxo, desproporcional e que parece uma versão mutante do Teletubbie Tinky Winky depois de cair em um tanque de tinta roxa.



Hank tem uma namorada chamada Hannah (Shevaun Kastl), que parece estar presa em uma novela mexicana, constantemente chorando ou declarando seu amor de forma tão artificial que você quase acredita que ela está apaixonada por um boneco. E em filmes de super heróis é claro que teremos o vilão, aqui o Sr. Kantlove (Randal Malone)! Junto com sua esposa burrinha (Juliette Angeli), o casal tem como um dos prazeres lançar mísseis em monumentos pelo mundo, coisa pouca.

Após diversos fracassos com o projeto, Hank finalmente tem sucesso e se transforma no poderoso Bulk, um ser enorme e desengonçado onde ele não tem controle nenhum, matando inocentes pela cidade. Hank então é capturado pelo seu sogro, o General Darwin (Terence Lording), onde é descoberto que ele estava financiando o projeto para criar super humanos. Darwin dá uma missão a Hank, impedir que Kantlove destrua a lua, e somente Bulk pode impedir.



Bem, como era de se esperar, o verdadeiro destaque do filme é o próprio Bulk. Cada aparição dele é uma oportunidade de se maravilhar com o quão ruim pode ser a computação gráfica. Ele não anda, ele desliza pelo chão. Suas expressões faciais são inexistentes, o que é uma benção porque o modelo digital parece algo que um estudante do primeiro semestre de design gráfico faria em 15 minutos. Quando ele corre, você jura que está assistindo um daqueles desenhos animados onde as pernas giram como hélices. Um dos defeitos é ter pouco aparição na tela, então quando o vir, aproveite. 

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THE AMAZING BULK foi criado para ser ruim, ele abraça sua incompetência com tanto entusiasmo que acaba se tornando cômico. Há momentos em que você não consegue acreditar que aquilo foi feito com seriedade. As transições de cena incluem cortes abruptos, e a trilha sonora dramática tenta convencer o espectador de que o que está acontecendo é épico, mas o que vemos na tela é um desastre hilário. As vezes, querer ser "trash" o resultado pode não sair como esperado, aqui, tem algumas cenas bem forçadas, mas é compensado pela trasheira dos cenários!!!



Esse troço foi dirigido por Lewis Schoenbrun, um nome que, no mínimo, desperta curiosidade e risadas nervosas entre os fãs de cinema de baixo custo. Este cineasta e editor norte-americano talvez seja mais conhecido como o responsável por esse filme mesmo. Antes de se aventurar na direção, Schoenbrun construiu uma carreira sólida como editor, trabalhando em diversas produções, principalmente em filmes de baixo orçamento e séries de TV. Seu trabalho como editor inclui filmes mais tradicionais que demonstram seu conhecimento técnico sobre montagem, mas nada poderia preparar o público para sua transição ao papel de diretor.  


Com THE AMAZING BULK, Schoenbrun estava pesquisando imagens geradas por computador para a produção de um horror de baixo orçamento mockbuster de Homem-Aranha sendo estrelado por uma protagonista feminina. Ao discutir com um produtor a idéia de fazer um filme de quadrinhos com grandes quantidades de tela verde, em vez disso, decidiu criar uma paródia do personagem o Hulk. Ele afirmou que inicialmente pretendia fazer um filme ruim, mas reconsiderou o filme numa paródia. Acabou na verdade fazendo os dois. 



O projeto foi financiado pelo próprio Schoenbrun. A fotografia principal, que custou apenas 6 mil dólares. Como já citado, o filme inteiro foi filmado em um palco de tela verde na Califórnia. O áudio teve um custo de 3 mil, a correção de cor custou 1 mil, e outros 4 mil foram para "efeitos" em CGI, software, compositor, entre outros elementos. A trilha sonora, composta por Mark Daniel Dunnett e apresenta música clássica de compositores como Beethoven, Strauss, Brahms e Tchaikovski, incluindo alguns elementos de comédia pastelão inspirados nos desenhos de Looney Tunes, Betty Boop e da MGM. Schoenbrun é um herói! Deixou sua marca no cinema! Confira uma entrevista (em inglês) para o blog Ninja Dixon, clique aqui.

Sobre os atores, ou "atores", todos são desconhecidos, talvez um deles um pouco menos. Vamos lá, Jordan Lawson, o protagonista, tem uma carreira discreta no mundo do cinema. Antes e depois do filme, ele apareceu em algumas produções independentes e de baixo orçamento. Sua filmografia é limitada e sem grandes destaques, o que sugere que ele provavelmente encarou THE AMAZING BULK como uma oportunidade de ganhar visibilidade no início de sua carreira. No entanto, o filme acabou sendo lembrado mais pelo seu aspecto de "tão ruim que é bom" do que por qualquer atuação marcante. Desde então, ele se manteve longe dos holofotes e não tem muitos créditos relevantes no cinema ou na TV.



Shevaun Kastl, tem uma formação sólida em atuação e um histórico mais diversificado do que outros membros do elenco. Ela participou de peças teatrais, produções independentes e pequenos projetos para TV. Antes de desse aqui, Shevaun já tinha experiência em curtas-metragens e filmes de menor orçamento. Sua carreira reflete uma atriz dedicada, mas que ainda não encontrou grandes papéis de destaque na indústria. Após o filme, ela continuou ativa em projetos independentes, mas parece ter evitado associações com a "fama" de THE AMAZING BULK. Ela apareceu em 1 episódio de "Revenge", de "Mentes Criminosas (Criminal Minds)" e "Heroes".


Randal Malone é talvez o ator mais interessante do elenco em termos de carreira, especialmente para os fãs de cinema trash. Ele é uma figura conhecida em produções de baixo orçamento, muitas vezes interpretando personagens excêntricos ou absurdos. Malone é um veterano desse nicho, com uma filmografia que inclui diversos filmes independentes, geralmente de terror ou comédias exageradas. Sua presença em THE AMAZING BULK foi apenas mais um capítulo em sua trajetória de papéis peculiares. Malone é adorado por fãs do gênero trash justamente por abraçar completamente esse estilo de atuação. Infelizmente faleceu em 2024. Clique aqui e veja os diversos filmes que já participou.

Para finalizar, THE AMAZING BULK... sei lá o que escrever... até a próxima resenha! Legendado por FILMELIXO, se eu assisti, vocês também vão!

Trailer


The Amazing Bulk
Estados Unidos
2012 - 76 minutos

Direção:
Lewis Schoenbrun

Elenco:
Jordan Lawson (Henry "Hank" Howard/Bulk)
Shevaun Kastl (Hannah Darwin)
Terence Lording (General Darwin)
Randal Malone (Dr. Werner von Kantlove)
Juliette Angeli (Lolita Kantlove)
Jed Rowen (Detetive Ray Garton)
Deirdre V. Lyons (Detetive Lisa Tuttle)

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19 janeiro 2025

The Sadness

Aqui tem GORE... muito GORE!!!


Já ouviram falar de da HQ Crossed? Não? Tudo bem. Escrita por Garth Ennis (criador de "The Boys" e "Preacher") e ilustrada por Jacen Burrows, é uma das histórias em quadrinhos mais controversas e perturbadoras já publicadas. Lançada pela primeira vez em 2008, a série se destaca por sua representação extrema da violência e da depravação humana em um mundo pós-apocalíptico.

A trama se desenrola em um cenário devastado por uma epidemia que transforma as pessoas em seres sádicos conhecidos como "Crossed". Esses indivíduos, marcados por uma cruz na face, não apenas perdem a sanidade, mas também se entregam a impulsos violentos e sexuais extremos. A narrativa segue um grupo de sobreviventes que luta para escapar desse novo mundo brutal, onde a moralidade foi completamente distorcida e os instintos primitivos dominam.


Essa HQ é notória por seu conteúdo gráfico e cenas de violência explícita. A série não hesita em explorar temas como canibalismo, tortura e estupro, o que a torna uma leitura extremamente pesada. As atrocidades cometidas pelos Crosseds são retratadas de forma visceral, levando o leitor a confrontar os limites da crueldade humana. Essa abordagem brutal provoca reflexões sobre a natureza do ser humano quando colocado em situações extremas, questionando até onde as pessoas podem ir quando a civilização entra em colapso. Aqui não tem nada de censura ou sugestão, é tudo explicito mesmo, inclusive em situações com crianças.

Além de ser uma obra de terror, "Crossed" também funciona como uma crítica social. Garth Ennis utiliza o horror para abordar questões contemporâneas sobre violência, desumanização e os instintos mais sombrios que podem emergir em tempos de crise. A série sugere que a verdadeira natureza humana pode ser ainda mais aterrorizante do que qualquer monstro fictício, refletindo as ansiedades da sociedade moderna sobre o colapso social e moral.

O estilo artístico de Jacen Burrows complementa perfeitamente o tom sombrio da narrativa. As ilustrações são detalhadas e impactantes, capturando a brutalidade das cenas com uma intensidade que muitas vezes é difícil de suportar. O uso do gore é abundante, criando uma experiência visual que é tanto fascinante quanto repulsiva.


"Crossed" é uma experiência única no mundo dos quadrinhos, desafiando os limites do que pode ser considerado aceitável na arte. É uma leitura recomendada apenas para aqueles que estão preparados para confrontar suas próprias sensibilidades e limites, pois a obra não faz concessões em sua representação da violência e da depravação humana. Para os fãs de horror extremo e crítica social profunda, "Crossed" oferece um mergulho perturbador na escuridão da natureza humana. Definitivamente, não é para qualquer um. Dito isso...

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THE SADNESS é um filme de terror taiwanês lançado em 2021, dirigido e roteirizado por Rob Jabbaz. Com uma abordagem provocativa e visceral, o longa explora os limites da violência e da insanidade em um cenário distópico, refletindo as ansiedades contemporâneas em relação a pandemias e crises sociais.


A história se passa em Taipé, onde um vírus gripal sofre uma mutação que transforma os infectados em seres violentos e cruéis, revelando os instintos mais sombrios da humanidade. O casal protagonista, Jim (Berant Zhu) e Kat (Regina Lei), tenta sobreviver em meio ao caos crescente. Enquanto Jim enfrenta o horror nas ruas, Kat se vê presa em uma situação aterrorizante em um metrô, onde os passageiros normais rapidamente se tornam monstros sedentos por sangue.


O filme não se limita a ser apenas uma obra de terror; ele também serve como uma crítica social. A narrativa reflete a desconfiança e o medo que surgem durante crises sanitárias, questionando a natureza humana quando confrontada com a violência extrema. Entre cenas de tortura e brutalidade, THE SADNESS provoca o espectador a refletir sobre o que realmente somos capazes de fazer quando a civilização entra em colapso.


Um dos aspectos mais marcantes do filme é seu uso intenso de gore. As cenas são gráficas e muitas vezes insuportáveis, com torturas, canibalismo e assassinatos sendo mostrados sem reservas. Essa abordagem extrema não é apenas para chocar; ela serve para enfatizar a perda de controle da sociedade e a degradação moral que pode ocorrer em situações de desespero.

Embora o filme tenha sido elogiado por sua audácia e pela qualidade de sua produção, algumas críticas apontam que o terceiro ato perde um pouco do impacto inicial, tornando-se previsível. No entanto, muitos concordam que o filme redefine o que significa um banho de sangue no cinema de terror, elevando o gênero a novos patamares de intensidade.


É uma experiência cinematográfica intensa que desafia os limites do horror. Com uma narrativa envolvente e visualmente perturbadora, o filme é tanto um reflexo das ansiedades modernas quanto uma exploração brutal da natureza humana. Para os fãs do gênero que buscam algo além do convencional, este filme promete não apenas sustos, mas também uma profunda reflexão sobre a condição humana em tempos de crise.

Falando um pouco sobre o diretor Rob Jabbaz, THE SADNESS foi sua estreia na direção. Antes de trabalhar em cinema, Jabbaz atuou na indústria de animação, contribuindo com sua experiência visual para o impacto estilístico de suas obras cinematográficas. Jabbaz é visto como uma nova voz ousada no gênero de terror, especialmente por sua capacidade de fundir temas perturbadores com narrativa envolvente. Sua abordagem ao horror demonstra um estilo visual único e uma disposição para explorar os limites do gênero.  


O casal protagonista foi interpretado por Berant Zhu, ator e modelo taiwanês que tem ganhado reconhecimento no cinema e na televisão. Nascido em 1995, ele iniciou sua carreira como modelo, destacando-se por sua aparência marcante e carisma, o que abriu portas para sua transição para a atuação. Zhu se tornou conhecido por seu trabalho em produções taiwanesas que destacam sua habilidade de interpretar personagens intensos e cativantes. Foi muito elogiado sua atuação nesse filme.

E Regina Lei, atriz taiwanesa que ganhou destaque no cinema internacional pelo seu papel em THE SADNESS e também foi amplamente elogiada pela crítica e pelos fãs do gênero. Regina demonstrou grande habilidade em trazer profundidade emocional e autenticidade à sua personagem, mesmo em um contexto de horror extremo e situações intensas. Sua performance foi destacada por transmitir tanto a vulnerabilidade quanto a força de Kat, tornando-a um ponto de identificação para o público em meio ao caos do filme.


Antes desse filme, Regina Lei já havia trabalhado em outros projetos no cinema e na televisão taiwanesa, ela é conhecida por sua dedicação à atuação e por seu compromisso em explorar personagens complexos. Regina também é admirada por sua presença carismática fora das telas, sendo ativa em redes sociais, onde compartilha aspectos de sua carreira e vida pessoal, conectando-se com fãs ao redor do mundo.

Para finalizar, voltando ao "Crossed", Ennis escreveu um roteiro e fez uma parceria com o estúdio independente "Six Studios" para uma adaptação live action, então quem sabe poderemos ter algum dia oficialmente o HQ no cinema.

Filme legendado por FILMELIXO!

Trailer


The Sadness
Taiwan
2021 - 99 minutos

Direção:
Rob Jabbaz

Elenco:
Berant Zhu (Jim)
Regina Lei (Kat)
Tzu-Chiang Wang (Empresário)
Emerson Tsai (Warren Liu)
Wei-Hua Lan (Alan Wong)
Ralf Chiu (Mr. Lin)
Lue-Keng Huang (Kevin)
Ying-Ru Chen (Molly)

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12 janeiro 2025

Tokyo Gore Police

A policia mais legal do mundo!


Quando você acha que o cinema já explorou tudo o que é possível em termos de violência estilizada, esquisitice visual e puro caos criativo, o Japão aparece e diz: "Segura minha katana ensanguentada". Dirigido por Yoshihiro Nishimura, este filme é um espetáculo grotesco que faz a franquia "Jogos Mortais" parecer uma aula de artesanato para idosos, mas de um jeito infinitamente mais divertido! 

Em TOKYO GORE POLICE, estamos em um futuro distópico onde a polícia foi privatizada. Isso mesmo, você pode imaginar algo como uma "Amazon Prime" de justiça, mas com mais sangue e menos entregas no prazo. Nesta sociedade, os "Engenheiros" são os vilões da vez. Eles são humanos modificados geneticamente que possuem uma habilidade única: transformar ferimentos em armas bizarras. Um corte no braço? Pronto, virou um lança-mísseis. Um tiro no peito? Agora você tem um canhão embutido. Um conceito maravilhoso para os fãs de ficção científica, e aterrorizante para quem só queria uma consulta médica.  Fico imaginando como não seria o McGyver sendo um "Engenheiro".


Nossa protagonista, Ruka (Eihi Shiina), é uma policial especialista em caçar esses "Engenheiros". Com uma história de vida tão trágica quanto um domingo chuvoso, sem pizza e sem futebol, Ruka é um misto de melancolia e fúria letal. Seu pai foi assassinado na frente dela quando era criança e desde então ela vive com um objetivo: vingança. Armada com uma katana e um olhar vazio que poderia derreter qualquer coração (ou decapitar, dependendo da ocasião), ela é a última pessoa que você quer encontrar em um beco escuro.

Agora, vamos falar do que realmente importa: o visual. Se você acha que viu tudo em termos de gore e bizarrices, TOKYO GORE POLICE está aqui para redefinir seus limites. O filme é uma verdadeira orgia de sangue, membros decepados e criações grotescas que vão desde o perturbador até o hilário.

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Alguns destaques que não posso deixar passar:
* Um homem cujo pênis foi transformado em uma arma de fogo (sim, um "pênis-canhão").  

* Uma mulher com braços amputados que foram substituídos por lâminas gigantes. Pense numa versão punk hardcore de Edward Mãos de Tesoura.  

* Um Engenheiro que se transforma em uma criatura que parece uma fusão de um humano com um crocodilo e isso foi legal pra caralho!

* E claro, uma mulher usada como um tipo de cadeira viva, porque este filme nunca perde a chance de ser perturbador.  


O sangue é praticamente um personagem à parte. Ele não só jorra, ele "explode", "voa", e cria "fontes". Cada golpe é seguido por litros de um vermelho tão brilhante que parece tinta guache, mas a intensidade é tamanha que você até esquece que ninguém tem essa quantidade de sangue no corpo. Achava que A História de Ricky tinha bastante sangue falso? Pois é, assistam TOKYO GORE POLICE!!! 

Por trás de toda a carnificina e do caos, há uma camada inesperada de crítica social. A privatização da polícia é um claro comentário sobre a mercantilização da justiça e o poder descontrolado de corporações. O filme também explora temas como violência, desumanização e como a sociedade lida com trauma e abuso de poder. Claro, tudo isso é contado com diálogos que parecem saídos de um comercial de TV bizarro que só japonês sabe fazer e uma sátira que não tem medo de exagerar.  


A trilha sonora é tão frenética quanto as cenas de ação. É um mix de sons industriais, batidas eletrônicas e aquele som constante de algo sendo mutilado. Não é o tipo de música que você colocaria em um jantar romântico, mas funciona perfeitamente para o cenário caótico do filme. Um ponto extremamente positivo para o compositor Kou Nakagawa, que já trabalhou em diversos filmes, entre eles Mutant Girls Squad e "The Machine Girl". 

No papel principal Eihi Shiina faz um belo trabalho, que além de atriz é modelo. Ficou conhecida por seu trabalho em filmes de terror e suspense, ganhando destaque internacional por sua atuação no filme "Audition" de 1999, dirigido pelo maluco Takashi Miike. Nesse filme, ela interpreta Asami Yamazaki, uma personagem perturbadora que marcou a história do cinema de terror psicológico. Detalhe, foi sua segunda atuação. 


Nascida em 1976, na cidade de Fukuoka, Japão, Eihi Shiina começou sua carreira como modelo antes de entrar para o mundo do cinema. Seu visual marcante e sua presença enigmática contribuíram para que ela fosse escolhida para papéis intensos e memoráveis. Embora sua filmografia não seja extensa, é considerada uma atriz cult no gênero de terror, admirada por fãs de cinema ao redor do mundo. Sua atuação impactante e sua capacidade de transmitir emoções complexas com poucas palavras fizeram dela uma figura única na indústria cinematográfica.

E falando um pouco do diretor, Yoshihiro Nishimura também é, maquiador de efeitos especiais e roteirista japonês, amplamente reconhecido por seu trabalho no gênero de terror, especialmente em filmes splatter e gore. Ele nasceu em 1º de abril de 1967 (mentira, não... é verdade), no Japão, e tornou-se uma figura proeminente no cinema underground japonês devido à sua abordagem estilizada e exagerada da violência e dos efeitos visuais.


Nishimura começou sua carreira como especialista em maquiagem e efeitos especiais, contribuindo com seu talento para criar algumas das cenas mais impactantes e bizarras do cinema japonês. Ele é conhecido por utilizar sangue falso em abundância e por criar criaturas e efeitos práticos que desafiam a imaginação. Seus outros trabalhos incluem "Vampire Girl vs. Frankenstein Girl" de 2009 e "Helldriver" de 2010. Além de dirigir, Nishimura colaborou como maquiador e artista de efeitos especiais em produções como "The Machine Girl" e "Meatball Machine", ajudando a solidificar sua reputação no gênero.


Seus filmes são conhecidos pela criatividade, pela ousadia estética e pela capacidade de explorar os limites do absurdo e do grotesco. Apesar de seu apelo ser mais restrito ao público de nicho, Yoshihiro Nishimura é considerado uma lenda do cinema cult japonês, especialmente entre fãs de horror extremo.

TOKYO GORE POLICE não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que desafia todas as expectativas e qualquer tentativa de racionalidade. Ele mistura gore absurdo, humor negro e uma narrativa surreal que só poderia ter saído da mente de Yoshihiro Nishimura (ou do Sady Baby). Não é para os fracos de coração (ou estômago), mas para os amantes do bizarro e do grotesco, é um prato cheio ou melhor, uma cachoeira de sangue.  

Trailer


Tokyo Gore Police
Japão
2008 - 100 minutos

Direção:
Yoshihiro Nishimura

Elenco:
Eihi Shiina (Ruka)
Itsuji Itao (Akino Miyama/The Key Man)
Yukihide Benny (Chefe da policia)
Shun Sugata (Chefão da policia)
Jiji Bu (Barabara-Man)
Ikuko Sawada (Bar Independent Owner)
Tak Sakaguchi (Koji Tenaka)
Keisuke Horibe (Pai de Ruka)

Download (versão legendada)

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