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19 janeiro 2025

The Sadness

Aqui tem GORE... muito GORE!!!


Já ouviram falar de da HQ Crossed? Não? Tudo bem. Escrita por Garth Ennis (criador de "The Boys" e "Preacher") e ilustrada por Jacen Burrows, é uma das histórias em quadrinhos mais controversas e perturbadoras já publicadas. Lançada pela primeira vez em 2008, a série se destaca por sua representação extrema da violência e da depravação humana em um mundo pós-apocalíptico.

A trama se desenrola em um cenário devastado por uma epidemia que transforma as pessoas em seres sádicos conhecidos como "Crossed". Esses indivíduos, marcados por uma cruz na face, não apenas perdem a sanidade, mas também se entregam a impulsos violentos e sexuais extremos. A narrativa segue um grupo de sobreviventes que luta para escapar desse novo mundo brutal, onde a moralidade foi completamente distorcida e os instintos primitivos dominam.


Essa HQ é notória por seu conteúdo gráfico e cenas de violência explícita. A série não hesita em explorar temas como canibalismo, tortura e estupro, o que a torna uma leitura extremamente pesada. As atrocidades cometidas pelos Crosseds são retratadas de forma visceral, levando o leitor a confrontar os limites da crueldade humana. Essa abordagem brutal provoca reflexões sobre a natureza do ser humano quando colocado em situações extremas, questionando até onde as pessoas podem ir quando a civilização entra em colapso. Aqui não tem nada de censura ou sugestão, é tudo explicito mesmo, inclusive em situações com crianças.

Além de ser uma obra de terror, "Crossed" também funciona como uma crítica social. Garth Ennis utiliza o horror para abordar questões contemporâneas sobre violência, desumanização e os instintos mais sombrios que podem emergir em tempos de crise. A série sugere que a verdadeira natureza humana pode ser ainda mais aterrorizante do que qualquer monstro fictício, refletindo as ansiedades da sociedade moderna sobre o colapso social e moral.

O estilo artístico de Jacen Burrows complementa perfeitamente o tom sombrio da narrativa. As ilustrações são detalhadas e impactantes, capturando a brutalidade das cenas com uma intensidade que muitas vezes é difícil de suportar. O uso do gore é abundante, criando uma experiência visual que é tanto fascinante quanto repulsiva.


"Crossed" é uma experiência única no mundo dos quadrinhos, desafiando os limites do que pode ser considerado aceitável na arte. É uma leitura recomendada apenas para aqueles que estão preparados para confrontar suas próprias sensibilidades e limites, pois a obra não faz concessões em sua representação da violência e da depravação humana. Para os fãs de horror extremo e crítica social profunda, "Crossed" oferece um mergulho perturbador na escuridão da natureza humana. Definitivamente, não é para qualquer um. Dito isso...

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THE SADNESS é um filme de terror taiwanês lançado em 2021, dirigido e roteirizado por Rob Jabbaz. Com uma abordagem provocativa e visceral, o longa explora os limites da violência e da insanidade em um cenário distópico, refletindo as ansiedades contemporâneas em relação a pandemias e crises sociais.


A história se passa em Taipé, onde um vírus gripal sofre uma mutação que transforma os infectados em seres violentos e cruéis, revelando os instintos mais sombrios da humanidade. O casal protagonista, Jim (Berant Zhu) e Kat (Regina Lei), tenta sobreviver em meio ao caos crescente. Enquanto Jim enfrenta o horror nas ruas, Kat se vê presa em uma situação aterrorizante em um metrô, onde os passageiros normais rapidamente se tornam monstros sedentos por sangue.


O filme não se limita a ser apenas uma obra de terror; ele também serve como uma crítica social. A narrativa reflete a desconfiança e o medo que surgem durante crises sanitárias, questionando a natureza humana quando confrontada com a violência extrema. Entre cenas de tortura e brutalidade, THE SADNESS provoca o espectador a refletir sobre o que realmente somos capazes de fazer quando a civilização entra em colapso.


Um dos aspectos mais marcantes do filme é seu uso intenso de gore. As cenas são gráficas e muitas vezes insuportáveis, com torturas, canibalismo e assassinatos sendo mostrados sem reservas. Essa abordagem extrema não é apenas para chocar; ela serve para enfatizar a perda de controle da sociedade e a degradação moral que pode ocorrer em situações de desespero.

Embora o filme tenha sido elogiado por sua audácia e pela qualidade de sua produção, algumas críticas apontam que o terceiro ato perde um pouco do impacto inicial, tornando-se previsível. No entanto, muitos concordam que o filme redefine o que significa um banho de sangue no cinema de terror, elevando o gênero a novos patamares de intensidade.


É uma experiência cinematográfica intensa que desafia os limites do horror. Com uma narrativa envolvente e visualmente perturbadora, o filme é tanto um reflexo das ansiedades modernas quanto uma exploração brutal da natureza humana. Para os fãs do gênero que buscam algo além do convencional, este filme promete não apenas sustos, mas também uma profunda reflexão sobre a condição humana em tempos de crise.

Falando um pouco sobre o diretor Rob Jabbaz, THE SADNESS foi sua estreia na direção. Antes de trabalhar em cinema, Jabbaz atuou na indústria de animação, contribuindo com sua experiência visual para o impacto estilístico de suas obras cinematográficas. Jabbaz é visto como uma nova voz ousada no gênero de terror, especialmente por sua capacidade de fundir temas perturbadores com narrativa envolvente. Sua abordagem ao horror demonstra um estilo visual único e uma disposição para explorar os limites do gênero.  


O casal protagonista foi interpretado por Berant Zhu, ator e modelo taiwanês que tem ganhado reconhecimento no cinema e na televisão. Nascido em 1995, ele iniciou sua carreira como modelo, destacando-se por sua aparência marcante e carisma, o que abriu portas para sua transição para a atuação. Zhu se tornou conhecido por seu trabalho em produções taiwanesas que destacam sua habilidade de interpretar personagens intensos e cativantes. Foi muito elogiado sua atuação nesse filme.

E Regina Lei, atriz taiwanesa que ganhou destaque no cinema internacional pelo seu papel em THE SADNESS e também foi amplamente elogiada pela crítica e pelos fãs do gênero. Regina demonstrou grande habilidade em trazer profundidade emocional e autenticidade à sua personagem, mesmo em um contexto de horror extremo e situações intensas. Sua performance foi destacada por transmitir tanto a vulnerabilidade quanto a força de Kat, tornando-a um ponto de identificação para o público em meio ao caos do filme.


Antes desse filme, Regina Lei já havia trabalhado em outros projetos no cinema e na televisão taiwanesa, ela é conhecida por sua dedicação à atuação e por seu compromisso em explorar personagens complexos. Regina também é admirada por sua presença carismática fora das telas, sendo ativa em redes sociais, onde compartilha aspectos de sua carreira e vida pessoal, conectando-se com fãs ao redor do mundo.

Para finalizar, voltando ao "Crossed", Ennis escreveu um roteiro e fez uma parceria com o estúdio independente "Six Studios" para uma adaptação live action, então quem sabe poderemos ter algum dia oficialmente o HQ no cinema.

Filme legendado por FILMELIXO!

Trailer


The Sadness
Taiwan
2021 - 99 minutos

Direção:
Rob Jabbaz

Elenco:
Berant Zhu (Jim)
Regina Lei (Kat)
Tzu-Chiang Wang (Empresário)
Emerson Tsai (Warren Liu)
Wei-Hua Lan (Alan Wong)
Ralf Chiu (Mr. Lin)
Lue-Keng Huang (Kevin)
Ying-Ru Chen (Molly)

Download (versão legendada)

Do básico ao avançado Adobe Premiere

VEJA TAMBÉM:

12 janeiro 2025

Tokyo Gore Police

A policia mais legal do mundo!


Quando você acha que o cinema já explorou tudo o que é possível em termos de violência estilizada, esquisitice visual e puro caos criativo, o Japão aparece e diz: "Segura minha katana ensanguentada". Dirigido por Yoshihiro Nishimura, este filme é um espetáculo grotesco que faz a franquia "Jogos Mortais" parecer uma aula de artesanato para idosos, mas de um jeito infinitamente mais divertido! 

Em TOKYO GORE POLICE, estamos em um futuro distópico onde a polícia foi privatizada. Isso mesmo, você pode imaginar algo como uma "Amazon Prime" de justiça, mas com mais sangue e menos entregas no prazo. Nesta sociedade, os "Engenheiros" são os vilões da vez. Eles são humanos modificados geneticamente que possuem uma habilidade única: transformar ferimentos em armas bizarras. Um corte no braço? Pronto, virou um lança-mísseis. Um tiro no peito? Agora você tem um canhão embutido. Um conceito maravilhoso para os fãs de ficção científica, e aterrorizante para quem só queria uma consulta médica.  Fico imaginando como não seria o McGyver sendo um "Engenheiro".


Nossa protagonista, Ruka (Eihi Shiina), é uma policial especialista em caçar esses "Engenheiros". Com uma história de vida tão trágica quanto um domingo chuvoso, sem pizza e sem futebol, Ruka é um misto de melancolia e fúria letal. Seu pai foi assassinado na frente dela quando era criança e desde então ela vive com um objetivo: vingança. Armada com uma katana e um olhar vazio que poderia derreter qualquer coração (ou decapitar, dependendo da ocasião), ela é a última pessoa que você quer encontrar em um beco escuro.

Agora, vamos falar do que realmente importa: o visual. Se você acha que viu tudo em termos de gore e bizarrices, TOKYO GORE POLICE está aqui para redefinir seus limites. O filme é uma verdadeira orgia de sangue, membros decepados e criações grotescas que vão desde o perturbador até o hilário.

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Pausa para a dica de armazenamento, está precisando de espaço na nuvem?
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Alguns destaques que não posso deixar passar:
* Um homem cujo pênis foi transformado em uma arma de fogo (sim, um "pênis-canhão").  

* Uma mulher com braços amputados que foram substituídos por lâminas gigantes. Pense numa versão punk hardcore de Edward Mãos de Tesoura.  

* Um Engenheiro que se transforma em uma criatura que parece uma fusão de um humano com um crocodilo e isso foi legal pra caralho!

* E claro, uma mulher usada como um tipo de cadeira viva, porque este filme nunca perde a chance de ser perturbador.  


O sangue é praticamente um personagem à parte. Ele não só jorra, ele "explode", "voa", e cria "fontes". Cada golpe é seguido por litros de um vermelho tão brilhante que parece tinta guache, mas a intensidade é tamanha que você até esquece que ninguém tem essa quantidade de sangue no corpo. Achava que A História de Ricky tinha bastante sangue falso? Pois é, assistam TOKYO GORE POLICE!!! 

Por trás de toda a carnificina e do caos, há uma camada inesperada de crítica social. A privatização da polícia é um claro comentário sobre a mercantilização da justiça e o poder descontrolado de corporações. O filme também explora temas como violência, desumanização e como a sociedade lida com trauma e abuso de poder. Claro, tudo isso é contado com diálogos que parecem saídos de um comercial de TV bizarro que só japonês sabe fazer e uma sátira que não tem medo de exagerar.  


A trilha sonora é tão frenética quanto as cenas de ação. É um mix de sons industriais, batidas eletrônicas e aquele som constante de algo sendo mutilado. Não é o tipo de música que você colocaria em um jantar romântico, mas funciona perfeitamente para o cenário caótico do filme. Um ponto extremamente positivo para o compositor Kou Nakagawa, que já trabalhou em diversos filmes, entre eles Mutant Girls Squad e "The Machine Girl". 

No papel principal Eihi Shiina faz um belo trabalho, que além de atriz é modelo. Ficou conhecida por seu trabalho em filmes de terror e suspense, ganhando destaque internacional por sua atuação no filme "Audition" de 1999, dirigido pelo maluco Takashi Miike. Nesse filme, ela interpreta Asami Yamazaki, uma personagem perturbadora que marcou a história do cinema de terror psicológico. Detalhe, foi sua segunda atuação. 


Nascida em 1976, na cidade de Fukuoka, Japão, Eihi Shiina começou sua carreira como modelo antes de entrar para o mundo do cinema. Seu visual marcante e sua presença enigmática contribuíram para que ela fosse escolhida para papéis intensos e memoráveis. Embora sua filmografia não seja extensa, é considerada uma atriz cult no gênero de terror, admirada por fãs de cinema ao redor do mundo. Sua atuação impactante e sua capacidade de transmitir emoções complexas com poucas palavras fizeram dela uma figura única na indústria cinematográfica.

E falando um pouco do diretor, Yoshihiro Nishimura também é, maquiador de efeitos especiais e roteirista japonês, amplamente reconhecido por seu trabalho no gênero de terror, especialmente em filmes splatter e gore. Ele nasceu em 1º de abril de 1967 (mentira, não... é verdade), no Japão, e tornou-se uma figura proeminente no cinema underground japonês devido à sua abordagem estilizada e exagerada da violência e dos efeitos visuais.


Nishimura começou sua carreira como especialista em maquiagem e efeitos especiais, contribuindo com seu talento para criar algumas das cenas mais impactantes e bizarras do cinema japonês. Ele é conhecido por utilizar sangue falso em abundância e por criar criaturas e efeitos práticos que desafiam a imaginação. Seus outros trabalhos incluem "Vampire Girl vs. Frankenstein Girl" de 2009 e "Helldriver" de 2010. Além de dirigir, Nishimura colaborou como maquiador e artista de efeitos especiais em produções como "The Machine Girl" e "Meatball Machine", ajudando a solidificar sua reputação no gênero.


Seus filmes são conhecidos pela criatividade, pela ousadia estética e pela capacidade de explorar os limites do absurdo e do grotesco. Apesar de seu apelo ser mais restrito ao público de nicho, Yoshihiro Nishimura é considerado uma lenda do cinema cult japonês, especialmente entre fãs de horror extremo.

TOKYO GORE POLICE não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que desafia todas as expectativas e qualquer tentativa de racionalidade. Ele mistura gore absurdo, humor negro e uma narrativa surreal que só poderia ter saído da mente de Yoshihiro Nishimura (ou do Sady Baby). Não é para os fracos de coração (ou estômago), mas para os amantes do bizarro e do grotesco, é um prato cheio ou melhor, uma cachoeira de sangue.  

Trailer


Tokyo Gore Police
Japão
2008 - 100 minutos

Direção:
Yoshihiro Nishimura

Elenco:
Eihi Shiina (Ruka)
Itsuji Itao (Akino Miyama/The Key Man)
Yukihide Benny (Chefe da policia)
Shun Sugata (Chefão da policia)
Jiji Bu (Barabara-Man)
Ikuko Sawada (Bar Independent Owner)
Tak Sakaguchi (Koji Tenaka)
Keisuke Horibe (Pai de Ruka)

Download (versão legendada)

Do básico ao avançado Adobe Premiere

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