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01 janeiro 2025

Tekken

 Mais um filme baseado em jogo e mais uma merda!


A franquia "Tekken" foi criada pela Bandai Namco (na época somente Namco) em 1994, originalmente como um jogo para arcades. Ele se destacou rapidamente por ser um dos primeiros jogos de luta em 3D, utilizando gráficos poligonais avançados para a época, rodando na placa de hardware Namco System.

O sucesso inicial do jogo levou ao seu lançamento para o PlayStation, marcando um dos primeiros grandes sucessos da Namco na plataforma doméstica. Sua jogabilidade fluida, gráficos inovadores e estilo cinematográfico o diferenciaram de outros jogos de luta populares, como "Street Fighter" e "Mortal Kombat", que ainda eram majoritariamente em 2D na época. Na decada de 90, os jogos de luta estavam no auge, surgindo vários grandes franquias. "Tekken" virou digamos a terceira foça dos jogos de luta. Ou a quarta, já que "The King of Fighters" também estava chegando e estava bastante popular.

A mecânica central de Tekken é baseada em um sistema de 4 botões que corresponde aos membros do lutador, ou seja, braços esquerdo/direito e pernas esquerda/direita. Esse esquema permitiu um nível de precisão e estratégia que poucos jogos de luta conseguiram replicar. Além disso, a série introduziu:
- Movimentação lateral (sidestep): Permitindo escapar de ataques com movimentos tridimensionais.
- Combos personalizáveis: Dando aos jogadores a liberdade de criar sequências únicas.
- Sistema de recuperação: O jogador pode levantar-se de forma estratégica após ser derrubado.

A partir de "Tekken 7", novas mecânicas foram adicionadas, como:
- Rage Art: Ataques especiais devastadores quando o personagem está com pouca vida.
- Rage Drive: Uma variação estratégica do Rage Art, oferecendo novos combos e oportunidades.

A trama de "Tekken" é uma das mais elaboradas entre os jogos de luta, envolvendo drama familiar, ambição por poder e elementos sobrenaturais. O núcleo da história gira em torno da treta familiar Mishima e a Mishima Zaibatsu, uma corporação poderosa com intenções questionáveis.

Um pequeno resumo dos jogos:
Tekken: Introduz o Torneio do Rei do Punho de Ferro (King of Iron Fist Tournament), organizado por Heihachi Mishima. Kazuya, seu filho, busca vingança contra o pai por ter sido jogado em um penhasco na infância. No final, Kazuya vence e joga Heihachi do penhasco em um ato de retaliação.

Tekken 2: Kazuya, agora no comando da Mishima Zaibatsu, revela sua natureza sombria. Ele é derrotado por Heihachi, que retoma o controle da empresa.

Tekken 3: Introduz Jin Kazama, filho de Kazuya e Jun Kazama. Heihachi tenta usar Jin para capturar a criatura Ogre, mas o trai. Jin desperta o "Gene do Diabo" (Devil Gene) e foge. Jin é um dos personagens principais e dos mais populares.

Tekken 4 ao 6: O conflito entre Heihachi, Kazuya e Jin intensifica-se. Jin assume o controle da Mishima Zaibatsu e declara guerra ao mundo. 

Tekken 7: Serve como um desfecho para o conflito central entre Heihachi e Kazuya, culminando em uma batalha final dramática. A verdade sobre o passado sombrio da família é revelada. A partir dessa versão, o jogo teve convidados especiais sendo eles: Akuma (Street Fighter), Geese (Fatal Fury), Noctis (Final Fantasy) e Negan (Walking Dead).

Tekken 8: A rivalidade entre Jin Kazama e seu pai, Kazuya Mishima, atinge um clímax explosivo, com batalhas intensas que decidirão o destino da família Mishima e o futuro da Mishima Zaibatsu.

Evolução dos jogos

A série é conhecida por seu elenco diversificado, que inclui dezenas personagens jogáveis ao longo dos jogos. Cada um tem um estilo de luta único, inspirado em artes marciais reais ou fictícias. Alguns dos mais memoráveis incluem:

- Heihachi Mishima: O patriarca da família, obcecado por poder.
- Kazuya Mishima: Filho de Heihachi, corrompido pelo Gene do Diabo.
- Jin Kazama: Neto de Heihachi, tentando escapar do destino de sua linhagem.
- Nina Williams: Uma assassina fria, especialista em artes marciais.
- Paul Phoenix: Um lutador carismático, conhecido por seu penteado icônico.
- King: É lutador mascarado inspirado em um jaguar, mestre de técnicas de luta livre.
- Yoshimitsu: Um ninja cibernético que aparece em outros jogos da Namco, como SoulCalibur.
- Marshall Law: Um chef de cozinha inspirado em Jackie Chan.
- Eddie Gordo: Capoeirista brasileiro.

A cada jogo, "Tekken" trouxe muitas melhorias gráficas, tendo gráficos cada vez mais realistas. Hoje a franquia é a segunda força do gênero de luta, perdendo apenas para "Street Fighter", com a "ajuda" de Mortal Kombat 1 que foi muito critica pelos fãs. Enfim, "Tekken" é uma excelente jogo de luta, principalmente o ultimo, "Tekken 8", com isso com certeza o filme também é excelente, certo? Certo? Responde, porra!!!!


TEKKEN..., nem sei por onde começar... Você pode ser a maior franquia dos games, mas nem toda adaptação de videogame deveria sair da tela do console. Se você é fã de Tekken, prepare-se para rir, chorar (de desgosto) e se perguntar: "Quem achou que isso era uma boa ideia"?

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Pausa para a dica de armazenamento, está precisando de espaço na nuvem?
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Essa porcaria tenta, e falha gloriosamente, em adaptar o universo do jogo para o cinema. Ele segue a história de Jin Kazama, mas de um jeito tão genérico que parece que pegaram o roteiro de um filme de ação qualquer e jogaram uns nomes do jogo no meio. O torneio Iron Fist está lá, mas é mais fácil acreditar que o Panda é lutador do que na profundidade desse enredo. Piada só para quem conhece o jogo. 

Heihashi e seu inconfundível corte de cabelo

Vamos começar pela escalação de elenco, porque aqui a zoeira é garantida:
- Jin Kazama (Jon Foo): Ele parece um entregador de pizza que, de repente, decidiu lutar para pagar as contas. Carisma? Deve ter ficado em alguma "season pass".
- Kazuya Mishima (Ian Anthony Dale): Um vilão tão genérico que parece saído de um comercial de banco malvado.
- Heihachi Mishima (Cary-Hiroyuki Tagawa): O único que tentou levar o papel a sério, mas com um figurino que parece saído do Carnaval de rua.
- Nina e Anna Williams (Candice Hillebrand/Marian Zapico): Transformadas em capangas sexy sem propósito. Os fãs esperavam combates épicos, mas receberam... poses e olhares intimidadores.
- Eddie Gordo: Só está lá para dar um showzinho de capoeira. 

As irmãs Williams

Cadê o King, um dos mais populares? Só no jogo. Ok, e o Paul Phoenix? Adivinha? E o Yoshimitsu? Até aparece, mas com uma armadura que parece comprada em uma loja de fantasias no Halloween e que aparece menos que 5 minutos. Falando nisso, os personagens parecem mais um festival de cosplay mal organizado. As lutas, que deveriam ser o ponto alto, são decepcionantes: cortes rápidos, coreografias sem alma e zero emoção. Tekken é conhecido por seu impacto visceral nos jogos, mas aqui é tudo tão bosta que você sente falta até de uma luta aleatória no modo arcade.

Jin Kazama

O personagem principal Jin passa o filme inteiro com cara de "não queria estar aqui", e a gente sente o mesmo. Fora que ainda parece um emo. Os diálogos dignos de memes,  algumas falas parecem saídas de uma novela ruim. Frases profundas como "lute pelo que acredita" e "eu sou a mudança" soam como slogans de autoajuda.

Kazuya Mishima

Foi dirigido por Dwight Hubbard Little que já dirigiu entre outros filmes, "Anaconda 2", "Haloween 4", "O Fantasma da Opera (The Phantom of the Opera)", "Free Willy 2" e "Rajada de Fogo (Rapid Fire)", ou seja, ele vai de 8 ao 80.  

No elenco, fazendo o papel principal temos Jon Foo que não é muito famoso. Fez "Soldado Universal 3 (Universal Soldier: Regeneration)" e o fã filme "Street Fighter: Legacy" sendo o personagem Ryu. Em 2016 fez o papel principal junto com Justin Aires na série "A Hora do Rush (Rush Hour)" que infelizmente durou apenas uma temporada.

Temos Cary-Hiroyuki Tagawa, figura carimbada em filmes de luta e ação. Aqui ficou muito engraçado seu cabelo, eu sei que ficaria difícil adaptar dos games, mas é inevitável, ficou engraçado! Para quem assistiu "Karate Kid 2", Tamlyn Tomita faz a mãe de Jin, Jun Kazama. O ex-UFC e Strikeforce, Cung Lee faz o Marshall Law, que na minha opinião não combinou.

O brasileiro/americano Lateef Crowder faz o capoeirista Eddie Gordo e acho a melhor caracterização. Crowder é um exímio capoeirista. Já fez alguns filmes de ação, interpretando sempre algum papel menor de algum lutador ou bandido. Foi dublê no "The Mandalorian" do próprio mandaloriano.

Talvez o mais conhecido do elenco seja Gary Daniels, uma espécie de "Van Damme", fazendo muitos filmes de porrada na década de 90 e 2000, alguns atuando junto com Don "The Dragon" Wilson ou Jackie Chan. Esteve no "Os Mercenários (The Expendables)" de 2010.

Até que o filme possui caracterizações bacanas

DLC:
TEKKEN é o tipo de filme que faz os jogos parecerem obras-primas da literatura. É brega, mal executado e uma lição de como não adaptar videogames. Mas, sabe o que é pior? Ele não é tão ruim quanto outros filmes de games como Super Mario Bros. Tudo bem, esse também é "hors concours".


Assistir? Só se você for fã hardcore de Tekken ou estiver com saudades de um bom filme de "comédia" com os amigos. Afinal, rir do fracasso também faz parte da experiência. 

Se desgraça pouca é bobagem... O filme ainda teve uma continuação... ACREDITE, SE QUISER...
Mas claro que isso vai ficar para uma outra oportunidade... CANSEI...

Trailer


Tekken The Movie
Estados Unidos//Japão
2009 - 92 minutos

Direção:
Dwight Little

Elenco:
Jon Foo (Jin Kazama)
Marian Zapico (Anna Williams)
Lateef Crowder (Eddy Gordo)
Cary-Hiroyuki Tagawa (Heihachi Mishima)
Candice Hillebrand (Nina Williams)
Kelly Overton (Christie Monteiro)
Ian Anthony Dale (Kazuya Mishima)
Roger Huerta (Miguel Caballero Rojo)
Anton Kasabov (Sergei Dragunov)
Luke Goss (Steve Fox)
Gary Daniels (Bryan Fury)
Tamlyn Tomita (Jun Kazama)
Cung Le (Marshall Law)
Darrin Dewitt Henson (Raven)
Mircea Monroe (Kara)
John Pyper-Ferguson (Boner)
Gary Ray Stearns (Yoshimitsu)

Download (versão dublada)

Do básico ao avançado Adobe Premiere

VEJA TAMBÉM:

The King of Fighters

26 dezembro 2024

Bacalhau (Bacs)

Paródia brazuca do "Tubarão" 


O filme "Tubarão (Jaws)", dirigido por Steven Spielberg em 1975, é uma obra-prima do cinema que redefiniu o conceito de "blockbuster" e do suspense. Com sua narrativa tensa, personagens marcantes e um vilão não humano inesquecível, o longa deixou uma marca profunda na cultura pop e no gênero de terror/suspense.

A trama se passa na fictícia ilha de Amity, onde um enorme tubarão branco começa a aterrorizar a costa, atacando banhistas e colocando em xeque o sossego da comunidade local. O chefe de polícia Martin Brody (Roy Scheider), o oceanógrafo Matt Hooper (Richard Dreyfuss) e o caçador de tubarões Quint (Robert Shaw) se unem para enfrentar o predador em uma caçada épica e mortal.


Uma das maiores forças de "Tubarão" é o uso da sugestão. O vilão aparece poucas vezes nas telas, mas sua presença é sentida o tempo todo, especialmente graças à trilha sonora emblemática composta por John Williams. As duas notas que compõem o tema principal se tornaram sinônimo de perigo iminente e são uma aula de como criar suspense com simplicidade.


O filme conta com personagens marcantes como Martin Brody, o chefe de polícia, um homem comum enfrentando circunstâncias extraordinárias. Sua luta contra o tubarão reflete sua batalha contra seus próprios medos e limitações.  Matt Hooper, representa a ciência e o racionalismo, oferecendo uma perspectiva técnica e cômica ao grupo.  E finalmente Quint, o velho lobo do mar é a personificação da experiência e do instinto, mas também carrega uma carga emocional pesada, especialmente em seu discurso sobre o naufrágio do USS Indianapolis, uma das cenas mais intensas do filme.  

O tubarão é mais do que um animal perigoso, ele é um símbolo do medo primordial e do desconhecido. É imprevisível, implacável e incontrolável, personificando o caos da natureza diante do homem.

O filme conta ainda com críticas como a ganância política onde o O prefeito de Amity insiste em manter as praias abertas para preservar a economia local, mesmo sabendo do perigo, mostrando como o lucro é colocado acima da segurança.  Ainda o conflito homem versus natureza, onde o tubarão representa a força bruta da natureza, enquanto os humanos tentam controlá-la com sua tecnologia e organização, frequentemente falhando.  

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O diretor Steven Spielberg utiliza ângulos baixos e closes para criar uma sensação de vulnerabilidade. O uso do "ponto de vista do tubarão" (a câmera submersa acompanhando as vítimas) é brilhante e agoniante. A trilha sonora de John Williams transforma sons simples em pura tensão, elevando as cenas de suspense a um nível quase insuportável.  

"Tubarão" foi o primeiro filme a ser amplamente distribuído em cinemas e a investir pesado em marketing, inaugurando a era do blockbuster de verão. Após o lançamento, muitas pessoas desenvolveram medo de nadar no mar, tamanha a eficácia do filme em instigar o terror psicológico.  

Deixou de legado a inspiração para inúmeros filmes de terror com animais, mas nenhum conseguiu capturar o equilíbrio perfeito entre suspense, drama e ação como "Tubarão".

Esse não é apenas um filme de terror; é uma obra-prima de narrativa visual e emocional. Explora o medo humano em seu estado mais puro, enquanto constrói uma história cheia de camadas e personagens cativantes. É um clássico atemporal que continua a inspirar cineastas e aterrorizar plateias até hoje. Dito isso...

O filme BACALHAU (BACS), lançado em 1976 e dirigido por Adriano Stuart, é uma das pérolas do cinema brasileiro que mistura sátira, deboche e um tom escrachado característico da pornochanchada. A obra não é apenas uma comédia, mas uma crônica ácida e cômica sobre o Brasil da época, repleta de caricaturas e exageros. Adivinha em que filme foi inspirado?


A história gira em torno de uma fictícia invasão estrangeira no litoral brasileiro, mais precisamente na pacata cidade de Guarujá. Os invasores? Suecos fanáticos por bacalhau! A trama se desenrola com a população local reagindo de maneiras absurdas a essa ameaça culinária-militar, culminando em uma série de situações hilárias e grotescas que são um verdadeiro reflexo da paranoia e do humor peculiar da época.

O filme brinca com o patriotismo brasileiro, que na década de 1970 estava em alta, muito impulsionado pelo regime militar. O "perigo estrangeiro" é uma invasão de suecos, o que por si só já soa ridículo. Eles não estão interessados em riquezas, mas em dominar o mercado de bacalhau no Brasil. Uma crítica velada (ou escancarada?) ao capitalismo e à globalização emergente.


BACALHAU conta com inúmeros personagens caricatos como uma femme fatale que comanda os invasores com sensualidade e sotaque falso, representando uma mistura de perigo e desejo. O prefeito corrupto, típico retrato do político brasileiro (que vale até hoje), preocupado mais em manter seu status do que em proteger a população.  Temos ainda um pescador atrapalhado que se vê no centro da confusão e acaba liderando a resistência com ideias mirabolantes.  

Prepare-se para cenas bizarras, como suecos vestidos de viking fugindo de ataques de sardinhas voadoras, e um momento épico onde o herói monta uma jangada armada com panelas para enfrentar um navio invasor. Tudo embalado por diálogos repletos de trocadilhos e duplo sentido.


 Apesar de toda a palhaçada, BACALHAU é um espelho da sociedade brasileira, com suas contradições, medos e costumes. Há piadas sobre corrupção, desigualdade social e a influência estrangeira, tudo isso embalado em um pacote cômico que mistura sensualidade e caos.

O filme é um lembrete de que o cinema pode ser divertido e provocativo ao mesmo tempo, sem se levar a sério. Ele transporta o espectador para um universo onde qualquer coisa pode acontecer, e onde até mesmo um peixe pode ser motivo de guerra. É perfeito para quem aprecia o humor nonsense e quer entender mais sobre a cultura e o cinema brasileiro dos anos 70.


Vamos falar um pouco do Adriano Stuart que foi ator, diretor, produtor e roteirista brasileiro, com uma carreira prolífica que marcou o cinema nacional, especialmente durante as décadas de 1970 e 1980. Nascido em 11 de fevereiro de 1944, em São Paulo, ele se destacou por sua versatilidade e por seu papel tanto na frente quanto atrás das câmeras. Sua trajetória artística foi essencial para consolidar gêneros populares no Brasil, como a pornochanchada e as comédias de costumes, além de suas incursões em dramas e produções televisivas.


Stuart começou sua carreira como ator, participando de filmes que capturavam o espírito irreverente e a crítica social do cinema brasileiro da época. Ele era conhecido por sua presença marcante e habilidade em interpretar tanto personagens cômicos quanto sérios. Sua atuação era muitas vezes permeada por um humor que transitava entre o escrachado e o satírico. Alguns dos filmes em que atuou refletem o contexto cultural e político do Brasil nos anos 70, abordando temas como censura, desigualdade e costumes populares, sempre com um toque de ironia.  


Como diretor, tornou-se uma figura ainda mais relevante ao dirigir filmes que hoje são considerados clássicos da cultura pop brasileira. Ele se especializou em capturar o humor popular, muitas vezes utilizando-se da estética da pornochanchada, um gênero que misturava comédia e sensualidade, adaptado à realidade brasileira.  

Embora Stuart seja mais associado à pornochanchada, seu trabalho vai além do rótulo. Ele ajudou a consolidar um cinema popular brasileiro que, apesar de muitas vezes marginalizado pela crítica da época, conquistou o público e hoje é visto como um retrato importante da sociedade brasileira daquele período.


Ele também contribuiu para a televisão, expandindo seu alcance e ajudando a levar seu talento a um público ainda maior. Seu estilo descontraído e cheio de personalidade marcou uma geração de espectadores e cineastas.

Faleceu em 15 de abril de 2012, mas seu legado continua vivo como um dos grandes representantes do cinema nacional, especialmente por sua contribuição à valorização de uma estética que dialogava diretamente com o público popular, sem perder o caráter reflexivo.


Stuart também atuou em BACALHAU sendo o personagem Matos. E falando no elenco, temos Maurício do Valle, Hélio Souto, Marlene França, Helena Ramos, Matilde Mastrangi e o Canarinho.

Se você está com fome de risadas e quer um prato cheio de absurdos, BACALHAU é a recomendação!

Trailer (não tem)

Bacalhau (Bacs)
Brasil
1976 - 95 minutos

Direção:
Adriano Stuart

Elenco:
Maurício do Valle (Quico)
Hélio Souto (Breda)
Marlene França (Suzete)
Helena Ramos (Ana)
Dionísio Azevedo (Petrônio)
Adriano Stuart (Matos)
Canarinho (Salim)
Neusa Borges (Carmem)
Matilde Mastrangi (Lucélia)


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Do básico ao avançado Adobe Premiere