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12 janeiro 2025

Tokyo Gore Police

A policia mais legal do mundo!


Quando você acha que o cinema já explorou tudo o que é possível em termos de violência estilizada, esquisitice visual e puro caos criativo, o Japão aparece e diz: "Segura minha katana ensanguentada". Dirigido por Yoshihiro Nishimura, este filme é um espetáculo grotesco que faz a franquia "Jogos Mortais" parecer uma aula de artesanato para idosos, mas de um jeito infinitamente mais divertido! 

Em TOKYO GORE POLICE, estamos em um futuro distópico onde a polícia foi privatizada. Isso mesmo, você pode imaginar algo como uma "Amazon Prime" de justiça, mas com mais sangue e menos entregas no prazo. Nesta sociedade, os "Engenheiros" são os vilões da vez. Eles são humanos modificados geneticamente que possuem uma habilidade única: transformar ferimentos em armas bizarras. Um corte no braço? Pronto, virou um lança-mísseis. Um tiro no peito? Agora você tem um canhão embutido. Um conceito maravilhoso para os fãs de ficção científica, e aterrorizante para quem só queria uma consulta médica.  Fico imaginando como não seria o McGyver sendo um "Engenheiro".


Nossa protagonista, Ruka (Eihi Shiina), é uma policial especialista em caçar esses "Engenheiros". Com uma história de vida tão trágica quanto um domingo chuvoso, sem pizza e sem futebol, Ruka é um misto de melancolia e fúria letal. Seu pai foi assassinado na frente dela quando era criança e desde então ela vive com um objetivo: vingança. Armada com uma katana e um olhar vazio que poderia derreter qualquer coração (ou decapitar, dependendo da ocasião), ela é a última pessoa que você quer encontrar em um beco escuro.

Agora, vamos falar do que realmente importa: o visual. Se você acha que viu tudo em termos de gore e bizarrices, TOKYO GORE POLICE está aqui para redefinir seus limites. O filme é uma verdadeira orgia de sangue, membros decepados e criações grotescas que vão desde o perturbador até o hilário.

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Alguns destaques que não posso deixar passar:
* Um homem cujo pênis foi transformado em uma arma de fogo (sim, um "pênis-canhão").  

* Uma mulher com braços amputados que foram substituídos por lâminas gigantes. Pense numa versão punk hardcore de Edward Mãos de Tesoura.  

* Um Engenheiro que se transforma em uma criatura que parece uma fusão de um humano com um crocodilo e isso foi legal pra caralho!

* E claro, uma mulher usada como um tipo de cadeira viva, porque este filme nunca perde a chance de ser perturbador.  


O sangue é praticamente um personagem à parte. Ele não só jorra, ele "explode", "voa", e cria "fontes". Cada golpe é seguido por litros de um vermelho tão brilhante que parece tinta guache, mas a intensidade é tamanha que você até esquece que ninguém tem essa quantidade de sangue no corpo. Achava que A História de Ricky tinha bastante sangue falso? Pois é, assistam TOKYO GORE POLICE!!! 

Por trás de toda a carnificina e do caos, há uma camada inesperada de crítica social. A privatização da polícia é um claro comentário sobre a mercantilização da justiça e o poder descontrolado de corporações. O filme também explora temas como violência, desumanização e como a sociedade lida com trauma e abuso de poder. Claro, tudo isso é contado com diálogos que parecem saídos de um comercial de TV bizarro que só japonês sabe fazer e uma sátira que não tem medo de exagerar.  


A trilha sonora é tão frenética quanto as cenas de ação. É um mix de sons industriais, batidas eletrônicas e aquele som constante de algo sendo mutilado. Não é o tipo de música que você colocaria em um jantar romântico, mas funciona perfeitamente para o cenário caótico do filme. Um ponto extremamente positivo para o compositor Kou Nakagawa, que já trabalhou em diversos filmes, entre eles Mutant Girls Squad e "The Machine Girl". 


No papel principal Eihi Shiina faz um belo trabalho, que além de atriz é modelo. Ficou conhecida por seu trabalho em filmes de terror e suspense, ganhando destaque internacional por sua atuação no filme "Audition" de 1999, dirigido pelo maluco Takashi Miike. Nesse filme, ela interpreta Asami Yamazaki, uma personagem perturbadora que marcou a história do cinema de terror psicológico. Detalhe, foi sua segunda atuação. 


Nascida em 1976, na cidade de Fukuoka, Japão, Eihi Shiina começou sua carreira como modelo antes de entrar para o mundo do cinema. Seu visual marcante e sua presença enigmática contribuíram para que ela fosse escolhida para papéis intensos e memoráveis. Embora sua filmografia não seja extensa, é considerada uma atriz cult no gênero de terror, admirada por fãs de cinema ao redor do mundo. Sua atuação impactante e sua capacidade de transmitir emoções complexas com poucas palavras fizeram dela uma figura única na indústria cinematográfica.

E falando um pouco do diretor, Yoshihiro Nishimura também é, maquiador de efeitos especiais e roteirista japonês, amplamente reconhecido por seu trabalho no gênero de terror, especialmente em filmes splatter e gore. Ele nasceu em 1º de abril de 1967 (mentira, não... é verdade), no Japão, e tornou-se uma figura proeminente no cinema underground japonês devido à sua abordagem estilizada e exagerada da violência e dos efeitos visuais.


Nishimura começou sua carreira como especialista em maquiagem e efeitos especiais, contribuindo com seu talento para criar algumas das cenas mais impactantes e bizarras do cinema japonês. Ele é conhecido por utilizar sangue falso em abundância e por criar criaturas e efeitos práticos que desafiam a imaginação. Seus outros trabalhos incluem "Vampire Girl vs. Frankenstein Girl" de 2009 e "Helldriver" de 2010. Além de dirigir, Nishimura colaborou como maquiador e artista de efeitos especiais em produções como "The Machine Girl" e "Meatball Machine", ajudando a solidificar sua reputação no gênero.


Seus filmes são conhecidos pela criatividade, pela ousadia estética e pela capacidade de explorar os limites do absurdo e do grotesco. Apesar de seu apelo ser mais restrito ao público de nicho, Yoshihiro Nishimura é considerado uma lenda do cinema cult japonês, especialmente entre fãs de horror extremo.

TOKYO GORE POLICE não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que desafia todas as expectativas e qualquer tentativa de racionalidade. Ele mistura gore absurdo, humor negro e uma narrativa surreal que só poderia ter saído da mente de Yoshihiro Nishimura (ou do Sady Baby). Não é para os fracos de coração (ou estômago), mas para os amantes do bizarro e do grotesco, é um prato cheio ou melhor, uma cachoeira de sangue.  

Trailer


Tokyo Gore Police
Japão
2008 - 100 minutos

Direção:
Yoshihiro Nishimura

Elenco:
Eihi Shiina (Ruka)
Itsuji Itao (Akino Miyama/The Key Man)
Yukihide Benny (Chefe da policia)
Shun Sugata (Chefão da policia)
Jiji Bu (Barabara-Man)
Ikuko Sawada (Bar Independent Owner)
Tak Sakaguchi (Koji Tenaka)
Keisuke Horibe (Pai de Ruka)

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07 janeiro 2025

Mutant Girls Squad

Bizarrice do trio maluco!


Imagine que você está no meio de um pesadelo febril onde "X-Men", "Kill Bill" e um show bizarro de cosplay japonês decidiram fazer uma festa, com muito sangue falso e um orçamento que provavelmente foi gasto inteiro em ketchup, deixando Quentin Tarantino de boca aberta. Misture tudo e o resultado é MUTANT GIRLS SQUAD, um filme que não economiza na esquisitice e transforma o absurdo em arte (ou quase isso).  Tudo isso vem temperado com um toque de humor nonsense e uma pitada generosa de "o que diabos eu estou vendo"?

A história começa com Rin (Yumi Sugimoto), uma adolescente tímida e desajeitada que vive sendo atormentada por colegas de escola e tem uma relação complicada com os pais. Até aqui, tudo parece ser apenas mais um drama colegial típico. Mas o roteiro dá uma guinada absurda quando, no dia do aniversário de 16 anos, Rin descobre que é uma mutante e não estamos falando de mutações sutis como olhos diferentes ou superinteligência. Não, o braço dela se transforma em uma lâmina gigante capaz de decepar qualquer coisa (ou pessoa) que esteja em seu caminho.


E se você acha que isso já é esquisito, espere até o exército invadir sua casa para matá-la porque, aparentemente, ser mutante é ilegal. O resultado? Uma sequência de carnificina tão exagerada que é difícil saber se você deveria estar chocado ou rindo. Rin escapa e encontra abrigo com um grupo de mutantes igualmente insanos, liderados por um mentor que parece ter saído de um anime de quinta categoria.

Aqui somos apresentados aos companheiros de Rin: uma garota que tem uma serra elétrica no lugar da bunda (sim, isso é um superpoder), outra que dispara tiros de um sutiã metralhadora, sem contar mais uma série de personagens tão absurdos que cada um deles poderia protagonizar seu próprio filme bizarro. O grupo decide lutar contra a opressão do governo, mas a verdadeira batalha é entre a sanidade do espectador e o turbilhão de cenas surreais que vêm pela frente. Podemos dizer que é uma versão ultra trash da Shopee de "X-Men"


O filme combina ação frenética com efeitos especiais que são, no mínimo, questionáveis. Cada luta é uma explosão de gore cartunesco e criatividade sem limites, onde cabeças voam, corpos são dilacerados, e jatos de sangue mais parecem fontes ornamentais. Em muitos momentos, é impossível conter o riso, seja pela falta de lógica, pelos diálogos ridículos, ou pela confiança desavergonhada do filme em suas ideias absurdas.

Voltando lá no inicio, citei que esse filme foi feito por um trio maluco, que trio seria esse? No New York Asian Film Festival (NYAFF) de 2009,  Noboru Iguchi, Yoshihiro Nishimura e Tak Sakaguchi se encontraram e decidiram fazer um filme. Cada um dirigiu aproximamente 30 minutos e em 2010 foi lançado MUTANT GIRLS SQUAD, no próprio NYAFF. Sobre o Igushi, você pode clicar aqui e saber mais. 



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Já Nishimura, se formou em direito mas sua paixão está na arte sendo que segundo ele, assiste poucos filmes mas consome muitas revistas de terror. Seu primeiro filme foi um independente chamado "Anatomia Extinction", que seria base para "Tokyo Gore Police". Outros filmes que dirigiu foram "Vampire Girl vs. Frankenstein Girl" e "Helldriver". Além desses, ele foi um dos 10 convidados a participar do filme "The Profane Exhibit". Nishimura também trabalha com maquiagem e efeitos especiais, trabalhando em "Suicide Club", "Meatball Machine", "Samurai Princess" e com Nogushi "The Machine Girl". As vezes aparece em pequenas pontas em seus filmes. Aqui é um deles.

E finalmente Tak Sakaguchi, é um ator, diretor, coreógrafo de lutas e dublê japonês conhecido por seu trabalho no cinema de ação, que combina intensidade e um toque de rebeldia. Inicialmente começou sua carreira como dublê antes de se tornar um dos nomes mais reconhecidos no cinema japonês de ação e cult. Sakaguchi é amplamente admirado por suas habilidades em artes marciais e coreografias de luta, que frequentemente apresentam um equilíbrio entre brutalidade realista e movimentos estilizados.


Ele se destacou por seus papéis em filmes que misturam ação, terror e comédia, muitas vezes no estilo que adoramos ou o "trash", que o tornou conhecido dos fãs de cinema alternativo. Aqui já postei um clássico que atuou, O Portal da Ressurreição (Versus), que o deixou famoso no Japão. Também o vemos em "Tokyo Gore Police" e "Azumi". Como diretor, além desse do post, dirigiu o "Yakuza Weapon".

Falando um pouco das atrizes, a principal é Yumi Sugimoto que também é cantora, modelo e ícone pop japonesa, conhecida por sua versatilidade e carisma no mundo do entretenimento. Nascida em 1º de abril de 1989 em Osaka, Japão, Yumi começou sua carreira ainda jovem como modelo de revistas, mas rapidamente expandiu sua atuação para o cinema, a televisão e a música, conquistando fãs em diversas áreas. 


Yumi é especialmente lembrada por seu papel em séries de tokusatsu, um gênero de ficção científica japonês que apresenta super-heróis, monstros gigantes e efeitos especiais. Um de seus papéis mais marcantes foi como Miu Sutou, a Ranger Azul na série "Engine Sentai Go-Onger" parte da popular franquia "Super Sentai". Sua interpretação trouxe um equilíbrio entre força, determinação e um toque de feminilidade que conquistou os fãs.  Além do trabalho em "Super Sentai", ela também atuou em diversos filmes e séries, incluindo produções de terror e comédia. É conhecida por sua habilidade de se adaptar a diferentes estilos de atuação, indo desde papéis mais leves e cômicos até performances intensas e dramáticas.  


Mesmo após consolidar sua carreira como atriz, Yumi continuou modelando. Ela participou de inúmeras campanhas publicitárias, revistas e eventos, mantendo sua relevância como uma das figuras mais queridas no Japão. Yumi também explorou o mundo da música, lançando singles que mostraram seu talento como cantora. Embora sua carreira musical não seja tão proeminente quanto sua atuação ou modelagem, foi mais uma prova de sua capacidade de diversificar e se reinventar no entretenimento.  

Yuko Takayama a Rei, é muito famosa no mundo sentai, sendo conhecia por suas participações na série do "Kamen Raider". Suzuka Morita a Yoshie também faz muitos sentais, entre eles "Samurai Sentai Shinkenger". Também temos Asami Sugiura num papel menor, os safadinhos devem conhecer... Clique aqui e aqui.


Por causa disso, MUTANT GIRLS SQUAD é incrivelmente divertido, "digno" de aparecer no FILMELIXO. Ele não tenta ser sério ou profundo em nenhum momento. É uma celebração do absurdo, uma carta de amor ao exagero, e um lembrete de que o cinema também pode ser um terreno para as ideias mais malucas possíveis.

Prepare-se para gargalhar, se contorcer e se perguntar várias vezes por que você ainda está assistindo e então perceber que está amando cada segundo. Porque, no fim das contas, o mundo precisa de mais filmes como MUTANT GIRLS SQUAD uma celebração desavergonhada do absurdo e da criatividade sem limites.

Trailer


Direção:
Noboru Iguchi
Yoshihiro Nishimura
Tak Sakaguchi

Elenco:
Yumi Sugimoto (Rin)
Yuko Takayama (Rei)
Suzuka Morita (Yoshie)
Kanji Tsuda (Pai da Rin)
Maiko Ito (Sayuri, Mãe da Rin)
Tak Sakaguchi (Kisaragi)
Asami Sugiura (Samurai com tapa olho)
Hikaru Shida (Nonoko)

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01 janeiro 2025

Tekken

 Mais um filme baseado em jogo e mais uma merda!


A franquia "Tekken" foi criada pela Bandai Namco (na época somente Namco) em 1994, originalmente como um jogo para arcades. Ele se destacou rapidamente por ser um dos primeiros jogos de luta em 3D, utilizando gráficos poligonais avançados para a época, rodando na placa de hardware Namco System.

O sucesso inicial do jogo levou ao seu lançamento para o PlayStation, marcando um dos primeiros grandes sucessos da Namco na plataforma doméstica. Sua jogabilidade fluida, gráficos inovadores e estilo cinematográfico o diferenciaram de outros jogos de luta populares, como "Street Fighter" e "Mortal Kombat", que ainda eram majoritariamente em 2D na época. Na decada de 90, os jogos de luta estavam no auge, surgindo vários grandes franquias. "Tekken" virou digamos a terceira foça dos jogos de luta. Ou a quarta, já que "The King of Fighters" também estava chegando e estava bastante popular.

A mecânica central de Tekken é baseada em um sistema de 4 botões que corresponde aos membros do lutador, ou seja, braços esquerdo/direito e pernas esquerda/direita. Esse esquema permitiu um nível de precisão e estratégia que poucos jogos de luta conseguiram replicar. Além disso, a série introduziu:
- Movimentação lateral (sidestep): Permitindo escapar de ataques com movimentos tridimensionais.
- Combos personalizáveis: Dando aos jogadores a liberdade de criar sequências únicas.
- Sistema de recuperação: O jogador pode levantar-se de forma estratégica após ser derrubado.

A partir de "Tekken 7", novas mecânicas foram adicionadas, como:
- Rage Art: Ataques especiais devastadores quando o personagem está com pouca vida.
- Rage Drive: Uma variação estratégica do Rage Art, oferecendo novos combos e oportunidades.

A trama de "Tekken" é uma das mais elaboradas entre os jogos de luta, envolvendo drama familiar, ambição por poder e elementos sobrenaturais. O núcleo da história gira em torno da treta familiar Mishima e a Mishima Zaibatsu, uma corporação poderosa com intenções questionáveis.

Um pequeno resumo dos jogos:
Tekken: Introduz o Torneio do Rei do Punho de Ferro (King of Iron Fist Tournament), organizado por Heihachi Mishima. Kazuya, seu filho, busca vingança contra o pai por ter sido jogado em um penhasco na infância. No final, Kazuya vence e joga Heihachi do penhasco em um ato de retaliação.

Tekken 2: Kazuya, agora no comando da Mishima Zaibatsu, revela sua natureza sombria. Ele é derrotado por Heihachi, que retoma o controle da empresa.

Tekken 3: Introduz Jin Kazama, filho de Kazuya e Jun Kazama. Heihachi tenta usar Jin para capturar a criatura Ogre, mas o trai. Jin desperta o "Gene do Diabo" (Devil Gene) e foge. Jin é um dos personagens principais e dos mais populares.

Tekken 4 ao 6: O conflito entre Heihachi, Kazuya e Jin intensifica-se. Jin assume o controle da Mishima Zaibatsu e declara guerra ao mundo. 

Tekken 7: Serve como um desfecho para o conflito central entre Heihachi e Kazuya, culminando em uma batalha final dramática. A verdade sobre o passado sombrio da família é revelada. A partir dessa versão, o jogo teve convidados especiais sendo eles: Akuma (Street Fighter), Geese (Fatal Fury), Noctis (Final Fantasy) e Negan (Walking Dead).

Tekken 8: A rivalidade entre Jin Kazama e seu pai, Kazuya Mishima, atinge um clímax explosivo, com batalhas intensas que decidirão o destino da família Mishima e o futuro da Mishima Zaibatsu.

Evolução dos jogos

A série é conhecida por seu elenco diversificado, que inclui dezenas personagens jogáveis ao longo dos jogos. Cada um tem um estilo de luta único, inspirado em artes marciais reais ou fictícias. Alguns dos mais memoráveis incluem:

- Heihachi Mishima: O patriarca da família, obcecado por poder.
- Kazuya Mishima: Filho de Heihachi, corrompido pelo Gene do Diabo.
- Jin Kazama: Neto de Heihachi, tentando escapar do destino de sua linhagem.
- Nina Williams: Uma assassina fria, especialista em artes marciais.
- Paul Phoenix: Um lutador carismático, conhecido por seu penteado icônico.
- King: É lutador mascarado inspirado em um jaguar, mestre de técnicas de luta livre.
- Yoshimitsu: Um ninja cibernético que aparece em outros jogos da Namco, como SoulCalibur.
- Marshall Law: Um chef de cozinha inspirado em Jackie Chan.
- Eddie Gordo: Capoeirista brasileiro.

A cada jogo, "Tekken" trouxe muitas melhorias gráficas, tendo gráficos cada vez mais realistas. Hoje a franquia é a segunda força do gênero de luta, perdendo apenas para "Street Fighter", com a "ajuda" de Mortal Kombat 1 que foi muito critica pelos fãs. Enfim, "Tekken" é uma excelente jogo de luta, principalmente o ultimo, "Tekken 8", com isso com certeza o filme também é excelente, certo? Certo? Responde, porra!!!!


TEKKEN..., nem sei por onde começar... Você pode ser a maior franquia dos games, mas nem toda adaptação de videogame deveria sair da tela do console. Se você é fã de Tekken, prepare-se para rir, chorar (de desgosto) e se perguntar: "Quem achou que isso era uma boa ideia"?

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Essa porcaria tenta, e falha gloriosamente, em adaptar o universo do jogo para o cinema. Ele segue a história de Jin Kazama, mas de um jeito tão genérico que parece que pegaram o roteiro de um filme de ação qualquer e jogaram uns nomes do jogo no meio. O torneio Iron Fist está lá, mas é mais fácil acreditar que o Panda é lutador do que na profundidade desse enredo. Piada só para quem conhece o jogo. 

Heihashi e seu inconfundível corte de cabelo

Vamos começar pela escalação de elenco, porque aqui a zoeira é garantida:
- Jin Kazama (Jon Foo): Ele parece um entregador de pizza que, de repente, decidiu lutar para pagar as contas. Carisma? Deve ter ficado em alguma "season pass".
- Kazuya Mishima (Ian Anthony Dale): Um vilão tão genérico que parece saído de um comercial de banco malvado.
- Heihachi Mishima (Cary-Hiroyuki Tagawa): O único que tentou levar o papel a sério, mas com um figurino que parece saído do Carnaval de rua.
- Nina e Anna Williams (Candice Hillebrand/Marian Zapico): Transformadas em capangas sexy sem propósito. Os fãs esperavam combates épicos, mas receberam... poses e olhares intimidadores.
- Eddie Gordo: Só está lá para dar um showzinho de capoeira. 

As irmãs Williams

Cadê o King, um dos mais populares? Só no jogo. Ok, e o Paul Phoenix? Adivinha? E o Yoshimitsu? Até aparece, mas com uma armadura que parece comprada em uma loja de fantasias no Halloween e que aparece menos que 5 minutos. Falando nisso, os personagens parecem mais um festival de cosplay mal organizado. As lutas, que deveriam ser o ponto alto, são decepcionantes: cortes rápidos, coreografias sem alma e zero emoção. Tekken é conhecido por seu impacto visceral nos jogos, mas aqui é tudo tão bosta que você sente falta até de uma luta aleatória no modo arcade.

Jin Kazama

O personagem principal Jin passa o filme inteiro com cara de "não queria estar aqui", e a gente sente o mesmo. Fora que ainda parece um emo. Os diálogos dignos de memes,  algumas falas parecem saídas de uma novela ruim. Frases profundas como "lute pelo que acredita" e "eu sou a mudança" soam como slogans de autoajuda.

Kazuya Mishima

Foi dirigido por Dwight Hubbard Little que já dirigiu entre outros filmes, "Anaconda 2", "Haloween 4", "O Fantasma da Opera (The Phantom of the Opera)", "Free Willy 2" e "Rajada de Fogo (Rapid Fire)", ou seja, ele vai de 8 ao 80.  

No elenco, fazendo o papel principal temos Jon Foo que não é muito famoso. Fez "Soldado Universal 3 (Universal Soldier: Regeneration)" e o fã filme "Street Fighter: Legacy" sendo o personagem Ryu. Em 2016 fez o papel principal junto com Justin Aires na série "A Hora do Rush (Rush Hour)" que infelizmente durou apenas uma temporada.

Temos Cary-Hiroyuki Tagawa, figura carimbada em filmes de luta e ação. Aqui ficou muito engraçado seu cabelo, eu sei que ficaria difícil adaptar dos games, mas é inevitável, ficou engraçado! Para quem assistiu "Karate Kid 2", Tamlyn Tomita faz a mãe de Jin, Jun Kazama. O ex-UFC e Strikeforce, Cung Lee faz o Marshall Law, que na minha opinião não combinou.

O brasileiro/americano Lateef Crowder faz o capoeirista Eddie Gordo e acho a melhor caracterização. Crowder é um exímio capoeirista. Já fez alguns filmes de ação, interpretando sempre algum papel menor de algum lutador ou bandido. Foi dublê no "The Mandalorian" do próprio mandaloriano.

Talvez o mais conhecido do elenco seja Gary Daniels, uma espécie de "Van Damme", fazendo muitos filmes de porrada na década de 90 e 2000, alguns atuando junto com Don "The Dragon" Wilson ou Jackie Chan. Esteve no "Os Mercenários (The Expendables)" de 2010.

Até que o filme possui caracterizações bacanas

DLC:
TEKKEN é o tipo de filme que faz os jogos parecerem obras-primas da literatura. É brega, mal executado e uma lição de como não adaptar videogames. Mas, sabe o que é pior? Ele não é tão ruim quanto outros filmes de games como Super Mario Bros. Tudo bem, esse também é "hors concours".


Assistir? Só se você for fã hardcore de Tekken ou estiver com saudades de um bom filme de "comédia" com os amigos. Afinal, rir do fracasso também faz parte da experiência. 

Se desgraça pouca é bobagem... O filme ainda teve uma continuação... ACREDITE, SE QUISER...
Mas claro que isso vai ficar para uma outra oportunidade... CANSEI...

Trailer


Tekken The Movie
Estados Unidos//Japão
2009 - 92 minutos

Direção:
Dwight Little

Elenco:
Jon Foo (Jin Kazama)
Marian Zapico (Anna Williams)
Lateef Crowder (Eddy Gordo)
Cary-Hiroyuki Tagawa (Heihachi Mishima)
Candice Hillebrand (Nina Williams)
Kelly Overton (Christie Monteiro)
Ian Anthony Dale (Kazuya Mishima)
Roger Huerta (Miguel Caballero Rojo)
Anton Kasabov (Sergei Dragunov)
Luke Goss (Steve Fox)
Gary Daniels (Bryan Fury)
Tamlyn Tomita (Jun Kazama)
Cung Le (Marshall Law)
Darrin Dewitt Henson (Raven)
Mircea Monroe (Kara)
John Pyper-Ferguson (Boner)
Gary Ray Stearns (Yoshimitsu)

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The King of Fighters

24 setembro 2024

Midori: The Camellia Girl

A versão live action do bizarro manga/anime


Esse filme é uma adaptação live action do perturbador mangá "Mr. Arashi’s Amazing Freak Show" de Suehiro Maruo, que por si só já é uma verdadeira montanha russa de emoções, com cenas que transitam entre o grotesco e o surreal. Se você acha que está preparado para mergulhar nesse universo bizarro, deixe-me avisar: nada pode te preparar para essa viagem. Este é um filme que mistura horror, drama, surrealismo, e uma dose generosa de desconforto. Mas, de alguma forma, tudo isso se encaixa em um espetáculo visual estranho e fascinante, que pode te deixar com o estômago embrulhado, mas ao mesmo tempo vidrado na tela.

O filme segue a história da jovem Midori (Risa Nakamura), uma órfã que, após perder a mãe (Miyuki Torii), acaba sendo forçada a entrar em um circo itinerante de aberrações. E quando eu digo aberrações, não estou falando de artistas excêntricos ou mágicos bizarros, este circo é como se seus piores personagens em pesadelos se tornassem realidade.


Midori é uma menina extremamente frágil, que é constantemente abusada e torturada pelos outros membros do circo, uma galeria de figuras grotescas que parece ter sido desenhada diretamente de uma mente no limite entre o surreal e o horror. Temos homens deformados, mulheres com corpos distorcidos, e uma série de bizarrices que te faz questionar se você realmente queria estar assistindo a isso mas, ao mesmo tempo, você não consegue parar.

As coisas tomam um rumo ainda mais estranho quando aparece o mágico Masamitsu (Shunsuke Kazama). Este cara é uma espécie de salvador para Midori, mas também carrega um ar de mistério e perigo, tornando a relação entre eles desconfortavelmente ambígua. Você não sabe se ele é realmente a pessoa que vai ajudar Midori a escapar do seu destino trágico, ou se ele é apenas mais uma figura perturbadora neste mundo doentio.


Se há uma coisa que a diretora Torico (sim, esse é o nome da diretora que infelizmente tem poucas informações sobre ela) acerta em cheio, é a atmosfera do longa, o filme é um banquete visual perturbador, com uma estética que lembra um pesadelo bisonho. Tudo é exageradamente grotesco e estilizado, desde o cenário decadente do circo até as roupas sujas e esfarrapadas dos personagens. Há uma mistura de cores vibrantes e sombras profundas que cria uma sensação de desconforto constante, como se você estivesse preso dentro de um quadro surrealista que nunca faz sentido.

Cada cena parece ter sido desenhada para te deixar desconfortável, e os efeitos práticos são tão bizarros que você se pega questionando como alguém pensou em fazer aquilo e, mais importante, por que? Mas, para aqueles que amam o cinema bizarro e provocador, isso é como uma carta de amor ao estilo grotesco e absurdo.


A direção de arte é uma das estrelas do show. Os cenários são ao mesmo tempo mágicos e sujos, como se você estivesse assistindo a um teatro de marionetes macabro, onde cada objeto e detalhe parece ter uma história trágica ou perturbadora. Mesmo que o filme te deixe desconcertado, não dá para negar o quanto ele é visualmente impressionante.

Os personagens de MIDORI: THE CAMELLIA GIRL são uma verdadeira galeria de horrores. E é exatamente por isso que eles são tão fascinantes. Cada um deles parece ter saído de um conto de fadas distorcido, onde o final feliz foi substituído por tragédias e deformidades. Foram muito bem adaptados para esse live action, algo que não seria fácil.


Midori é a personificação da inocência perdida. Você vê sua jornada através de um mundo sombrio e decadente, e é impossível não sentir empatia por ela ou pelo menos, uma vontade desesperada de que algo, qualquer coisa, dê certo para ela. Mas, ao mesmo tempo, sua passividade e sofrimento constante fazem com que o filme seja quase uma experiência masoquista, tanto para ela quanto para o público.

O mágico Masamitsu, por outro lado, é uma figura complexa. Ele é carismático, mas ao mesmo tempo envolto em um véu de ambiguidade moral. Você nunca sabe se ele está realmente tentando ajudar Midori ou se ele tem seus próprios motivos egoístas e doentios. Ele é o típico personagem que te deixa com um pé atrás o tempo todo, mas você não consegue desviar o olhar.



E, claro, os outros membros do circo são uma mistura bizarra de horrores ambulantes. Cada um tem sua própria deformidade física ou psicológica, e suas interações com Midori são, na maior parte do tempo, terrivelmente cruéis. Mas, no fundo, você sente que todos eles são vítimas de suas próprias tragédias pessoais, presos nesse ciclo de dor e degradação.

Se você não tem estômago para o bizarro e o grotesco, este filme não é para você. Há uma sensação de horror físico que permeia cada cena, com deformidades e mutilações sendo expostas de maneira crua e sem qualquer filtro. E não é só o físico que é perturbador o horror psicológico também é intenso. Midori é constantemente submetida a abusos, tanto emocionais quanto físicos, e assistir a isso é um exercício de resistência. Mas claro, quem vem aqui no FILMELIXO está procurando essas bizarrices!!!


É como se o filme estivesse sempre te desafiando a continuar assistindo, mesmo quando tudo em você diz para parar. A violência gráfica é impactante, mas o verdadeiro horror está na maneira como as pessoas são tratadas como objetos e como o sofrimento parece ser uma constante em suas vidas.

Há também um elemento surrealista que se mistura com o grotesco, criando um universo dos sonhos onde as regras da realidade não se aplicam completamente. Em um momento, você está assistindo a uma cena relativamente normal (dentro dos parâmetros bizarros do filme), e no seguinte, algo completamente absurdo e sem sentido acontece. Isso só aumenta a sensação de desconforto e inquietação.

Embora o filme seja visceral e aparentemente gratuito em seu choque, ele toca em temas mais profundos, como o abuso, a exploração e a perda da inocência. Mas, é claro, ele faz isso de uma maneira que pode ser facilmente interpretada como pura exploração sensacionalista. O sofrimento de Midori é retratado de forma tão extrema que você pode se perguntar se o filme está apenas tentando chocar ou se há realmente uma crítica social sendo feita.


De qualquer forma, é uma experiência que te força a confrontar a feiura da condição humana, seja através da exploração das deformidades físicas ou da crueldade emocional. É um filme que provoca reações fortes seja nojo, desconforto ou fascinação e é isso que o torna memorável, ainda que perturbador.

Mesmo com tudo isso, essa versão achei menos "pesada" que o anime. Alias, se querem conhecer clique aqui e tirem suas conclusões. MIDORI: THE CAMELLIA GIRL é um filme para poucos, mas para todos que gostam de bizarrices.

Legendado por FILMELIXO.

Site oficial (o ar até o momento da postagem):

Trailer


Midori: The Camellia Girl
Japão
2016 - 89 minutos

Direção:
Torico

Elenco:
Risa Nakamura (Midori)
Shunsuke Kazama (Wanda Masamitsu)
Takeru (Kanabun)
Daichi Saeki (Muchisute)
Motoki Fukami (Akaza)
Akihiro Nakatani (Jiro)
Miyuki Torii (Mãe de Midori)

Download (versão legendada)

24 agosto 2022

Midori Shojo Tsubaki

 Quer bizarrice? Então toma!


Quem acompanha o FILMELIXO sabe que do Japão tem diversas bizarrices que só encontramos por lá. Aqui eu postei por exemplo Monster Swallowing Ecstasy com a bela Maria Ozawa e Sexual Parasite: Killer Pussy entre outros. Existem um nicho considerável que gosta desse estilo de entretenimento. Bem, mas do estamos falando afinal? E de ero guro nansensu ! O que? ERO GURO NANSENSU!!! Que diabos é isso? Esse é um gênero que existe no Japão desde a década de 20 que foi fortalecido com um caso real de uma ex prostituta chamada Sada Abe que matou seu amante Kichizo Ishida (e também seu patrão) com asfixia erótica e depois cortou seu pênis. Pelo que se tem na história, ela era extremamente apaixonada, chegando a ameaçá-lo caso voltasse a sua esposa, inclusive com uma faca quente em seu pênis, algo que ele não se importava (e provavelmente deveria gostar), já que mantinha um relacionamento com ambas. Eles tinham sexo bem ''pegado'', sendo ela controladora e ele submisso. 



Em 1936, se hospedaram num hotel e faziam tanto sexo que não paravam nem quando as funcionarias do hotel levavam chá no quarto. Em maio desse ano, após uma ''piada'' de Ishida para ela fazer uma asfixia até a morte ela entendeu mas mesmo assim o fez até a morte propositalmente o asfixiando com a faixa de seu quimono. Após ser presa, ela confessou o crime dizendo que o matou pois como não eram um casal oficialmente (já que ele era casado), assim ele não poderia ser mais de mulher nenhuma. Ela ainda chegou tentar fazer sexo com o membro morto de Ishida. Recomendo um filme chamado ''O Império dos Sentidos'' de 1976 que conta a história desse caso. Já adianto que tem fortes cenas de sexo. Tem um outro que veio um ano antes mas não é tão famoso quanto o outro citado: ''A Woman Called Sada Abe'', também com fortes cenas de sexo. Enfim, esse foi um pequeno resumo do caso Sada Abe e conforme citei lá em cima, esse acontecimento fortaleceu o gênero ero guro nansensu, que significa ''erotismo grotesco nonsense'' em inglês ''erotic'' ero, ''grotesque'' guro e ''nonsense'' nansensu. No Japão, o gênero existe em tudo que é entretenimento, música, literatura, filmes e anime que é dessa postagem.



MIDORI SHOJO TSUBAKI é um clássico escrito Suehiro Maruo que talvez sua obra mais famosa seja ''O Vampiro que Ri'' de 2005 e essa da postagem, mas quem entender mais de mangas pode me corrigir. Maruo tem um estilo bem peculiar, com muitas bizarrices, deformidades, torturas, humilhações e tudo de grotesco que se pode imaginar. Com tudo isso, essa é a provável justificativa para não termos suas obras adaptadas em anime, tirando essa da postagem. Não é qualquer produtora que iria investir num gênero desse e não ter nenhum retorno, não é?



Até que o diretor, produtor e roteirista Hiroshi Harada pegou suas economias e investiu na criação dessa adaptação já que ele previu que ninguém iria financiar, patrocinar. Ele investiu 5 anos na produção, animação e nas ilustrações que foram feitas por ele. Por ser totalmente independente, notarão que o anime tem baixíssima qualidade técnica, mesmo assim é louvável o que fez, por isso eu tiro o chapéu. Harada só apresentava o anime até então em cinemas independentes e em locais como show de horrores, apenas na sua versão censurada de apenas 48 minutos. Falando na censura, existem muitas lendas em volta disso, a verdade é que não sabemos se realmente teve censura ou por algum outro motivo o anime teve diversos cortes para ficar com menos de 50 minutos, já que o mesmo só era apresentado fora do mainstream. De qualquer maneira, em 2013 foram encontrados a versão original sem cortes e que Harada iria lançar em bluray ainda em 2020, só que até agora nada. A versão incompleta foi lançada em 2006 na... França! E no Japão não. Curioso...



Mas vamos falar um pouco do MIDORI SHOJO TSUBAKI, que se trata de uma garota de 12 anos chamada Midori, de família pobre que vende camélias. ''shojo tsubaki'' significa ''garota da camélia''.  Para piorar, seu pai foi embora e sua mão morreu. Só que ela não morreu de qualquer forma e sim comida por ratos!!! Se lembra que lá no inicio eu postei Quer bizarrice? Então toma! Pois é, eu avisei... Ela então conhece Sr. Arashi, um bizarro gerente de circo (dos horrores) que a leva para lá fazendo a acreditar na melhor das intenções mas esse FDP queria outra coisa. Ele não tem empatia, escrúpulos ou qualquer coisa positiva, só quer dinheiro e não importa como. Enfim, Midori vira uma escrava dos integrantes do circo.


Os outros personagens temos um mais bizarro que outro, O Homem Múmia, um cara sem os dois braços e coberto de bandagens que tem habilidade com os pés como se fossem as mãos. Akaza, um fortão caolho, sádico e que transa com a Mulher Cobra, a encantandora de cobras, promiscua e que faz um ''trisal'' com Akaza e o Homem Múmia. Kanabun, a adolescente menina garoto que talvez seja a mais sádica do circo, psicopata, com sede de sangue chegando inclusive a torturar um cachorro. E por fim, o anão Masamitsu que é ilusionista e tem um poder de entrar numa garrafa. 



Em 2016 lançaram ''Midori: The Camellia Girl'' a versão live action, estrelado pela modelo e atriz Risa Nakamura. Não é tão bizarro quanto o mangá/anime mas é bem bacana. Ou não...

Trailer (não tem)

Midori Shoujo Tsubaki
Japão
1992 - 48 minutos

Direção:
Hiroshi Arada

Elenco:
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