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28 abril 2025

8213: Gacy House (Paranormal Entity 2: Gacy House)

O espírito de Gacy assombra!


Antes de falarmos no filme, preciso comentar sobre John Wayne Gacy, que foi um dos mais notórios assassinos em série dos Estados Unidos. Nascido em 17 de março de 1942, em Chicago, Illinois, ele ficou conhecido como o "Palhaço Assassino" devido ao fato de se vestir como palhaço para eventos comunitários e festas infantis. Apesar de sua aparência amigável, Gacy escondeu uma das histórias mais perturbadoras da criminologia moderna.

Entre 1972 e 1978, esse filho da puta foi responsável pelo assassinato de pelo menos 33 jovens, a maioria meninos e jovens do sexo masculino, com idades entre 14 e 21 anos. Ele atraía as vítimas para sua casa, muitas vezes com promessas de emprego ou festas, e as submetia a violência sexual antes de matá-las. Muitos dos corpos foram enterrados no espaço rasteiro sob sua casa, enquanto outros foram descartados em rios próximos.


Antes de seus crimes serem descobertos, Gacy era um cidadão respeitável. Gerenciava uma empresa de construção e participava ativamente de eventos comunitários. Sua persona pública como "Pogo, o Palhaço" contribuiu para a dificuldade inicial das autoridades em suspeitarem dele.

Esse merda foi preso em dezembro de 1978, após investigações ligarem seu desaparecimento ao de uma vítima. Durante o interrogatório, as evidências começaram a se acumular, levando à descoberta dos corpos em sua propriedade. Ele foi condenado em 1980 por 33 acusações de assassinato e sentenciado à morte.

Esse lixo foi executado por injeção letal em 10 de maio de 1994, no Centro Correcional de Stateville, em Illinois. Durante sua prisão, ele também ficou conhecido por pintar quadros, muitos dos quais retratavam palhaços. O caso de Gacy continua sendo objeto de estudo, documentários e obras de ficção. É frequentemente citado como um exemplo de como aparências podem enganar, sendo um dos assassinos mais infames da história criminal americana.

Em 2024, o ator Jack Merryl, que trabalhou em "The O.C.", "Hannah Montana", "Numb3rs", entre outras séries, revelou que em 1978, então com 19 anos, pegou carona com Gacy após saírem de uma boate e acordou em sua casa algemado. Merryl também estava com uma engenhoca no pescoço que caso lutasse para fugir, iria se sufocar. Ele foi então abusado por Gacy. Por algum motivo, o serial killer não o matou e ainda o deixou no local onde se encontraram. O ator decidiu não contar para polícia e apenas o fez para as pessoas mais intimas. Segundo ele, trabalhar na arte o ajudou a superar o trauma.

Dito isso tudo, vamos finalmente falar do filme, que já posso começar que é distribuído pela The Asylum, quem é conhecedor do FILMELIXO e de pérolas de baixo orçamento já conhece a ótima fama que eles tem. Um obra melhor que a outra e GACY HOUSE é mais uma delas!

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8213: GACY HOUSE (PARANORMAL ENTITY 2: GACY HOUSE), bem, tem um nome "poderoso" e obviamente não vou citá-lo novamente inteiro, começa com uma introdução que estabelece o cenário sombrio da casa onde John Wayne Gacy cometeu seus crimes hediondos. A narrativa se desenrola em um formato de "found footage", muito popular na época, que imita a estética de documentários e programas de investigação paranormal. O filme é apresentado como se fosse uma gravação real feita por um grupo de investigadores que busca capturar evidências do sobrenatural.


O grupo de investigadores é composto por um líder carismático, um cético, uma sensitiva e um cameraman. Eles entram na casa com a intenção de documentar atividades paranormais e, claro, tentar entrar em contato com o espírito de Gacy. A atmosfera é tensa desde o início, mas rapidamente se transforma em algo mais cômico do que aterrorizante, algo absolutamente normal nos filmes da The Asylum.

Os personagens são um dos pontos altos do filme. Cada um traz uma personalidade exagerada que contribui para o humor involuntário.

Temos o líder destemido, sendo aquele tipo de personagem que adora ser o centro das atenções. Ele fala com confiança sobre suas habilidades de investigação, mas suas ações muitas vezes contradizem suas palavras. Em um momento, ele tenta "comunicar-se" com Gacy usando uma tábua Ouija, mas acaba fazendo piadas sobre como os espíritos devem estar ocupados.

Tem uma espécie de "Márcia Sensitiva", é a clássica personagem que "sente" a presença dos espíritos. Ela faz declarações dramáticas sobre as energias ao seu redor, mas suas reações são tão exageradas que acabam sendo bisonhas de tão engraçadas. Em uma cena, ela grita ao sentir uma "presença" e acaba derrubando toda a mesa, o que resulta em risadas em vez de sustos.

E o cético, personagem que questiona tudo e todos. Ele está sempre tentando desmascarar as "falsas evidências" e acaba se tornando o alvo das piadas do grupo. Sua constante negação das atividades paranormais gera momentos hilários, especialmente quando ele se assusta com barulhos inexplicáveis.


Se você está esperando por cenas sangrentas ou gore, prepare-se para a decepção! GACY HOUSE não é sobre sangue e vísceras; é mais sobre sustos baratos e fenômenos sobrenaturais. As "cenas assustadoras" envolvem barulhos estranhos, luzes piscando e sombras passageiras, nada muito gráfico. Pode dar um susto ou outro quando não causar gargalhadas.

E claro que temos o fantasma do palhaço assassino, onde numa cena particularmente engraçada, o espírito de Gacy aparece para os investigadores. Em vez de ser aterrorizante, ele faz comentários sarcásticos sobre sua vida como palhaço, algo como "Eu costumava fazer as crianças rirem antes de... bem, vocês sabem". Essa abordagem leve torna a cena mais cômica do que assustadora.


A produção é claramente de baixo orçamento, mas isso só adiciona ao charme do filme. As locações são limitadas à casa e seus arredores, criando um ambiente claustrofóbico. A casa não tem muitos detalhes decorativos; parece mais um cenário improvisado para um filme escolar. Os ambientes são escuros e sombrios, mas a iluminação precária acaba fazendo com que as sombras pareçam mais engraçadas do que assustadoras.

Os efeitos especiais são quase inexistentes; qualquer "fenômeno paranormal" é sugerido através de cortes rápidos e ruídos estrondosos. Por exemplo, quando uma porta se fecha sozinha, a edição rápida faz parecer mais um truque de mágica mal feito do que um evento sobrenatural.


O humor involuntário permeia todo o filme. As situações absurdas e os diálogos malucos criam momentos hilários que fazem você rir em meio ao caos sobrenatural. Em uma sequência, enquanto tentam capturar fenômenos paranormais com suas câmeras, eles acabam filmando mais suas próprias reações exageradas do que qualquer coisa sobrenatural. Um dos personagens grita ao ver uma sombra, mas a sombra acaba sendo apenas seu próprio reflexo!

Uma das partes mais absurdas do filme é quando eles tentam atrair o espírito trazendo uma "camisa branca" pertencente a uma das vítimas. Sim, isso realmente acontece! A ideia é tão absurda que você não consegue deixar de rir enquanto eles discutem sobre qual camiseta seria mais atraente para o espírito.


GACY HOUSE é uma experiência cinematográfica única que mistura terror com comédia involuntária, ou melhor, comédia involuntária com comédia voluntária. Se você está procurando um filme sério sobre assombração ou os horrores da vida real, este não é o lugar. Mas se você quer rir das situações absurdas enquanto tenta entender como alguém decidiu fazer um filme sobre um assassino em série com essa premissa bizarra, então prepare-se para uma noite divertida!

Foi dirigido por Anthony Fankhauser que também é produtor e roteirista, conhecido por seu trabalho em filmes de baixo orçamento, muitas vezes nos gêneros de terror e ficção científica. Nascido nos Estados Unidos, Fankhauser construiu uma carreira prolífica, dirigindo e produzindo um grande número de filmes, muitos dos quais ganharam notoriedade no mercado de filmes "B" e entre os fãs de filmes de monstros e desastres. Como diretor, alguns de seus trabalhos incluem: "2012: Supernova" de 2009 e "Jurassic Attack" também conhecido como "Rise of the Dinosaurs" de 2013.


Além de dirigir, Fankhauser também atuou como produtor e produtor executivo em muitos outros filmes e séries de televisão, incluindo: "Lavalantula" de 2015 e sua sequência "2 Lava 2 Lantula!" de 2016; "Toxic Shark" (2017), além de vários filmes para televisão e telefilmes de comédia romântica e de Natal. Trabalhou como produtor executivo na série de televisão "Creepshow".

Seus filmes frequentemente apresentam premissas exageradas, efeitos visuais modestos devido aos orçamentos limitados e que, apesar das limitações de orçamento, Fankhauser conseguiu manter uma carreira ativa na indústria cinematográfica, entregando um fluxo constante de filmes para um público específico interessado nesse tipo de entretenimento.

GACY HOUSE é perfeito para quem gosta de filmes ruins, aqueles que são tão ruins que acabam se tornando bons, ou seja, digno FILMELIXO. Prepare-se para se divertir enquanto acompanha esse grupo maluco em sua busca pelo fantasma do palhaço assassino! É uma verdadeira festa para os amantes do cinema cult!

Legendado por FILMELIXO!

Trailer


8213: Gacy House (Paranormal Entity 2: Gacy House)
Estados Unidos
2010 - 90 minutos

Direção:
Anthony Fankhauser

Elenco:
Matthew Temple (Robbie Williams)
Michael Gaglio (Dr. James Franklin)
Brett A. Newton (Gary Gold)
Diana Terranova (Janina Peslo)
Sylvia Panacione (Tessa Escobar)

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31 março 2025

Guns

Pólvora, silicone e muitas gostosas! Talvez não nessa ordem!


Andy Sidaris, o mago da metralhadora em slow motion e do casting de ex-coelhinhas da Playboy, nos brinda com mais uma obra-prima da tosquice: GUNS. O título já diz tudo. Tem armas. Muitas armas. Provavelmente mais do que roteiro. E isso é um elogio. A trama, se é que podemos usar essa palavra sem dar risada, gira em torno de um cartel de tráfico de armas liderado por um malvadão com cara de quem faz cosplay de vilão de novela mexicana. Do outro lado, uma equipe de agentes secretas que, por coincidência ou fetiche do diretor, parecem todas ter saído direto de um ensaio da "Penthouse" dos anos 80. E sim, elas lutam contra o crime... de biquíni. Alias, se você acompanha o FILMELIXO, é claro que já sabia disso!!!


Cada personagem tem profundidade emocional equivalente a um copo d’água derramado no deserto. Temos Donna Hamilton (Donna Speir), a espiã que faz acrobacias de salto alto, e Nicole Justin (Roberta Vasquez), que atira melhor do que atua, o que neste filme, é um elogio. O vilão principal, Kane (interpretado por um Erik Estrada que claramente está ali pelo cheque), tem planos malignos que envolvem explodir coisas aleatoriamente enquanto sorri com aquele olhar de "não sei por que aceitei isso, mas preciso pagar o aluguel".


Alias, falando no Estrada, ele atua como se estivesse num comercial de margarina, mesmo quando está ameaçando matar alguém. Seu personagem tem planos tão genéricos que dá vontade de sentar e conversar com ele: “Amigo, você realmente precisa explodir esse barco? Não dá pra conversar com as moças primeiro?”

Ele fala frases como se estivesse sempre prestes a vender um consórcio, com um sorrisinho que diz: “Eu sei que isso é uma porcaria, mas olha esse cheque”.


Sidaris claramente tinha aquele orçamento modesto como já sabemos e que deve ter gasto 90% dos recursos em dinamites. Aviões explodem, carros explodem, até as atuações parecem prestes a explodir de tanta tensão fingida. Em certo momento, uma vilã tenta matar alguém com uma cobra escondida numa câmera fotográfica. Isso mesmo. Uma cobra. Numa câmera. Fotográfica. O roteiro foi escrito, provavelmente, com uma garrafa de tequila do lado e a convicção de que "realismo é superestimado".

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Aparentemente, o FBI dos filmes de Sidaris tem um código de vestimenta inspirado em "SOS Malibu (Baywatch)". Missões são executadas com o mínimo de tecido possível, o que certamente garante... distração do inimigo. Ou do público. Ou dos dois. Não há lógica, mas há estilo.


Os gadgets usados pelas agentes são uma mistura de "James Bond da Shopee" com "brinquedos quebrados dos anos 80". Tem um batom explosivo, uma mala que atira laser (?) e a já mencionada câmera que cospe COBRAS, que, por alguma razão, ninguém questiona como foi parar lá. Talvez elas tenham feito faculdade em Hogwarts, vai saber.

E o som dos computadores? Bipes aleatórios e telas verdes com gráficos que mais parecem o menu do Mega Drive hackeado.


As perseguições de carro são tão lentas que dá tempo de pedir uma pizza entre um corte e outro. Em uma cena, uma das espiãs atira num helicóptero... com uma pistola. O helicóptero explode como se tivesse uma bomba nuclear no tanque. A matemática de Sidaris: bala de 9mm + olhar sensual = destruição em massa.

Tem também o clássico “tiro de bazuca com peitos ao vento”, uma tradição no universo cinematográfico Sidarístico. E, honestamente, acho que o Oscar deveria ter uma categoria só pra isso.


GUNS é uma carta de amor ao absurdo. Um filme onde cada cena é uma mistura de pornô softcore com comercial de armamento, embrulhado num roteiro que parece ter sido escrito num guardanapo durante um churrasco. É como uma feira de armas montada num concurso de miss. É estúpido, exagerado, e completamente delicioso no que se propõe. É o tipo de filme que, se você assistir com uma cerveja na mão e o cérebro em modo avião, vira um espetáculo inesquecível de ação e vergonha alheia.


Assistir a esse filme é como mergulhar num mar de glitter radioativo: você sai confuso, encantado e levemente intoxicado. Mas acima de tudo, você sai divertido. Sidaris não faz cinema. Ele faz eventos cósmicos de mau gosto, ou melhor, bom gosto se tratando das atrizes 😍!!! E a gente agradece.

Já ia me esquecendo, temos ainda Danny Trejo!!!! Quer filme mais macho que esse???  Aqui, o nosso eterno cara de poucos amigos aparece bem novinho, mas já com aquela cara de quem nasceu aos 40 anos e passou a adolescência em uma briga de facas. Trejo interpreta um capanga do cartel, e mesmo com pouquíssimo tempo de tela, ele rouba a cena com a mesma intensidade que roubaria seu carro num beco mal iluminado.

Ele entra em ação com aquele jeitão de "vou te matar com uma faquinha de cortar pão e nem vou suar", e mesmo em meio a tanta bizarrice, é um dos poucos personagens que realmente parece perigoso. E olha que estamos falando de um filme onde uma cobra sai de uma câmera, então isso é um feito.


O mais engraçado é que, em comparação com o resto do elenco, modelos, atores de novela em decadência e figurantes com expressão de sono, Trejo parece um profissional perdido no set errado. Tipo: “Oi, gente… isso aqui não era um filme do Robert Rodriguez, não?”. Ele não fala muito, mas o visual já entrega tudo: sua cara de mal (porque ele é o único ali que não tá atuando como bandido, ele só é o bandido).


Se fosse pra refilmar GUNS hoje, Trejo teria virado o chefão da operação inteira, teria 30 minutos só dele matando gente com um abridor de latas, e provavelmente ganharia um spin-off chamado "Machete: Missão Biquíni Mortal".

Agora sim posso encerrar!

Trailer


Guns
Estados Unidos
1990 - 96 minutos

Direção:
Andy Sidaris

Elenco:
Erik Estrada (Juan Degas)
Dona Speir (Donna Hamilton)
Roberta Vasquez (Nicole Justin)
Bruce Penhall (Bruce Christian)
Cynthia Brimhall (Edy Stark)
William Bumiller (Lucas)
Devin DeVasquez (Cash)
Michael J. Shane (Shane Abilene)
Danny Trejo (Tong)

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25 janeiro 2025

The Amazing Bulk

Um das melhores cópias de Hulk!!! Falo sério, sempre falei!!! 😜


Imagine um filme onde todos os cenários parecem ter sido roubados de um CD-ROM educativo dos anos 90, os atores parecem estar ensaiando para um comercial de margarina e os efeitos especiais são tão precários que fariam o primeiro jogo do "E.T."  de Atari parecer "The Last of Us Parte 2" do Playstation 4. Bem vindo a THE AMAZING BULK, um filme que não apenas desafia as convenções do cinema, mas também a sua paciência. E é bom pra caralho!!! Ou não... 


O filme é basicamente um show de "fundo verde", nenhum cenário é real. Nenhum! As cenas se passam em fundos digitais tão toscos que fariam o PowerPoint de 2001 parecer cinematográfico. Quer uma perseguição emocionante de carro? Claro, eles te entregam algo que parece um joguinho de corrida feito no Flash. Quer uma cena romântica? Prepare-se para um piquenique em um parque que claramente é só uma foto de banco de imagens mal recortada. Cada "cenário" parece que foi criado por uma criança de 6 anos feita no Paint com um pagamento de chocolates e uma latinha de Coca-Cola. 

A "trama" (coloque muitas aspas aqui) acompanha o Dr. Henry Howard (Jordan Lawson), um cientista com habilidades tão impressionantes quanto a Gretchen fazendo filme pornô (sim, ela fez caso não saiba. E sim, é ruim, mas muito ruim). Ele trabalha em um projeto secreto para criar um soro que aumenta a força humana. Tudo parece ir bem ou pelo menos tão bem quanto pode ir em um filme onde a lógica não existe, até que ele decide testar o soro em si mesmo. Resultado? Ele se transforma no Bulk, um gigante roxo, desproporcional e que parece uma versão mutante do Teletubbie Tinky Winky depois de cair em um tanque de tinta roxa.



Hank tem uma namorada chamada Hannah (Shevaun Kastl), que parece estar presa em uma novela mexicana, constantemente chorando ou declarando seu amor de forma tão artificial que você quase acredita que ela está apaixonada por um boneco. E em filmes de super heróis é claro que teremos o vilão, aqui o Sr. Kantlove (Randal Malone)! Junto com sua esposa burrinha (Juliette Angeli), o casal tem como um dos prazeres lançar mísseis em monumentos pelo mundo, coisa pouca.

Após diversos fracassos com o projeto, Hank finalmente tem sucesso e se transforma no poderoso Bulk, um ser enorme e desengonçado onde ele não tem controle nenhum, matando inocentes pela cidade. Hank então é capturado pelo seu sogro, o General Darwin (Terence Lording), onde é descoberto que ele estava financiando o projeto para criar super humanos. Darwin dá uma missão a Hank, impedir que Kantlove destrua a lua, e somente Bulk pode impedir.



Bem, como era de se esperar, o verdadeiro destaque do filme é o próprio Bulk. Cada aparição dele é uma oportunidade de se maravilhar com o quão ruim pode ser a computação gráfica. Ele não anda, ele desliza pelo chão. Suas expressões faciais são inexistentes, o que é uma benção porque o modelo digital parece algo que um estudante do primeiro semestre de design gráfico faria em 15 minutos. Quando ele corre, você jura que está assistindo um daqueles desenhos animados onde as pernas giram como hélices. Um dos defeitos é ter pouco aparição na tela, então quando o vir, aproveite. 

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THE AMAZING BULK foi criado para ser ruim, ele abraça sua incompetência com tanto entusiasmo que acaba se tornando cômico. Há momentos em que você não consegue acreditar que aquilo foi feito com seriedade. As transições de cena incluem cortes abruptos, e a trilha sonora dramática tenta convencer o espectador de que o que está acontecendo é épico, mas o que vemos na tela é um desastre hilário. As vezes, querer ser "trash" o resultado pode não sair como esperado, aqui, tem algumas cenas bem forçadas, mas é compensado pela trasheira dos cenários!!!



Esse troço foi dirigido por Lewis Schoenbrun, um nome que, no mínimo, desperta curiosidade e risadas nervosas entre os fãs de cinema de baixo custo. Este cineasta e editor norte-americano talvez seja mais conhecido como o responsável por esse filme mesmo. Antes de se aventurar na direção, Schoenbrun construiu uma carreira sólida como editor, trabalhando em diversas produções, principalmente em filmes de baixo orçamento e séries de TV. Seu trabalho como editor inclui filmes mais tradicionais que demonstram seu conhecimento técnico sobre montagem, mas nada poderia preparar o público para sua transição ao papel de diretor.  


Com THE AMAZING BULK, Schoenbrun estava pesquisando imagens geradas por computador para a produção de um horror de baixo orçamento mockbuster de Homem-Aranha sendo estrelado por uma protagonista feminina. Ao discutir com um produtor a idéia de fazer um filme de quadrinhos com grandes quantidades de tela verde, em vez disso, decidiu criar uma paródia do personagem o Hulk. Ele afirmou que inicialmente pretendia fazer um filme ruim, mas reconsiderou o filme numa paródia. Acabou na verdade fazendo os dois. 



O projeto foi financiado pelo próprio Schoenbrun. A fotografia principal, que custou apenas 6 mil dólares. Como já citado, o filme inteiro foi filmado em um palco de tela verde na Califórnia. O áudio teve um custo de 3 mil, a correção de cor custou 1 mil, e outros 4 mil foram para "efeitos" em CGI, software, compositor, entre outros elementos. A trilha sonora, composta por Mark Daniel Dunnett e apresenta música clássica de compositores como Beethoven, Strauss, Brahms e Tchaikovski, incluindo alguns elementos de comédia pastelão inspirados nos desenhos de Looney Tunes, Betty Boop e da MGM. Schoenbrun é um herói! Deixou sua marca no cinema! Confira uma entrevista (em inglês) para o blog Ninja Dixon, clique aqui.

Sobre os atores, ou "atores", todos são desconhecidos, talvez um deles um pouco menos. Vamos lá, Jordan Lawson, o protagonista, tem uma carreira discreta no mundo do cinema. Antes e depois do filme, ele apareceu em algumas produções independentes e de baixo orçamento. Sua filmografia é limitada e sem grandes destaques, o que sugere que ele provavelmente encarou THE AMAZING BULK como uma oportunidade de ganhar visibilidade no início de sua carreira. No entanto, o filme acabou sendo lembrado mais pelo seu aspecto de "tão ruim que é bom" do que por qualquer atuação marcante. Desde então, ele se manteve longe dos holofotes e não tem muitos créditos relevantes no cinema ou na TV.



Shevaun Kastl, tem uma formação sólida em atuação e um histórico mais diversificado do que outros membros do elenco. Ela participou de peças teatrais, produções independentes e pequenos projetos para TV. Antes de desse aqui, Shevaun já tinha experiência em curtas-metragens e filmes de menor orçamento. Sua carreira reflete uma atriz dedicada, mas que ainda não encontrou grandes papéis de destaque na indústria. Após o filme, ela continuou ativa em projetos independentes, mas parece ter evitado associações com a "fama" de THE AMAZING BULK. Ela apareceu em 1 episódio de "Revenge", de "Mentes Criminosas (Criminal Minds)" e "Heroes".


Randal Malone é talvez o ator mais interessante do elenco em termos de carreira, especialmente para os fãs de cinema trash. Ele é uma figura conhecida em produções de baixo orçamento, muitas vezes interpretando personagens excêntricos ou absurdos. Malone é um veterano desse nicho, com uma filmografia que inclui diversos filmes independentes, geralmente de terror ou comédias exageradas. Sua presença em THE AMAZING BULK foi apenas mais um capítulo em sua trajetória de papéis peculiares. Malone é adorado por fãs do gênero trash justamente por abraçar completamente esse estilo de atuação. Infelizmente faleceu em 2024. Clique aqui e veja os diversos filmes que já participou.

Para finalizar, THE AMAZING BULK... sei lá o que escrever... até a próxima resenha! Legendado por FILMELIXO, se eu assisti, vocês também vão!

Trailer


The Amazing Bulk
Estados Unidos
2012 - 76 minutos

Direção:
Lewis Schoenbrun

Elenco:
Jordan Lawson (Henry "Hank" Howard/Bulk)
Shevaun Kastl (Hannah Darwin)
Terence Lording (General Darwin)
Randal Malone (Dr. Werner von Kantlove)
Juliette Angeli (Lolita Kantlove)
Jed Rowen (Detetive Ray Garton)
Deirdre V. Lyons (Detetive Lisa Tuttle)

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04 janeiro 2025

Savage Beach

Trakinagens na praia!


SAVAGE BEACH, é mais um filme de Andy Sidaris que não faz o menor sentido, mas quem se importa com isso? Queremos, porradaria, tiroteios, mulheres e peitos. Simples assim, sem tirar nem por. A fácil receita do bolo, ou melhor do filme que Sidaris prepara é muito simples, desta vez os ingredientes são:

1. Mulheres gostosas
2. Uma ilha tropical
3. Vilões aleatórios
4. Estoque infinito de munição
5. Poucas roupas
6. Mais mulheres gostosas

Modo de preparo: Misture tudo e está pronto!

Desta vez, Donna (Dona Speir) e Taryn (Hope Marie Carlton) foram contratadas para cumprir uma missão muito importante. Devem se lembrar que Donna trabalha para uma supersecreta, enquanto Taryn estava no programa de proteção a testemunhas. Como parte do disfarce, eles pilotam um avião no Havaí, fazendo entregas e passeios. Para ser sincero, poderiamos pensar que, depois de tudo o que aconteceu em Hard Ticket To Hawaii e Picasso Trigger, o disfarce delas teriam sido descobertos, mas pelo jeito não. De novo, quem se importa?
 

Enfim, desta vez elas foram contratadas para transportar uma vacina para uma ilha próxima.  Elas cumprem a missão, mas surge uma grande tempestade. Assim que elas retornam para seu destino. Como tudo é motivo para mostrar peitos, Donna pilotando o avião diz: "vamos trocar essas roupas molhadas". É claro que temos um bom ângulo para o espectador poder observar bem. Andy Sidaris é bem safadinho... Com as dificuldades do voo e ficando sem combustível, elas fazem um pouso de emergência numa ilha.


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Acontece que elas não estão sozinhas. E ficamos sabendo que há um tesouro enterrado na ilha e como resultado, todo tipo de gente está aparecendo, sendo a maioria deles vilões, outros heróis. Tem até outro primo de Abilene, Shane Abilene (Michael J. Shane). E assim, todo mundo quer esse tesouro.  


Na verdade, nem todos, tem o Guerreiro Japonês (Michael Mikasa) que foi um soldado do exército durante a Segunda Guerra Mundial. Deixado para trás na ilha, ele ainda está lutando na guerra. Ou algo assim. Até porque sempre é fácil entender o que o Guerreiro ou qualquer outra pessoa está fazendo na ilha. O Guerreiro então decide proteger Donna e Taryn e ambas tentam manter sua existência em segredo do resto das pessoas da ilha, mas isso provavelmente não vai funcionar. Ou vai?


A narrativa pode parecer confusa e pouco coesa, mesmo para o "Padrão Sidaris", com alguns diálogos forçados e subtramas que se perdem no meio do caminho. É evidente que o foco do filme não está em construir um roteiro profundo, mas em oferecer uma experiência visual que mistura explosões, perseguições e personagens com visual chamativo. Mais uma vez, quem se importa? Tudo que esperamos de bom dos filmes do Sidaris está aqui. Obvio que para uma parte pode parecer cansativo sempre termos "as mesmas histórias", "os mesmos atores", "as mesmas paisagens"... Fica aquela sensação de déjà vu.


De qualquer maneira, é claro que sempre vou recomendar assistir a algum filme do Sidaris, então prepare a pipoca, aumente o volume e curta SAVAGE BEACH. Essa versão é sem censura!

Trailer


Savage Beach
Estados Unidos
1989 - 88 minutos

Direção:
Andy Sidaris

Elenco:
Dona Speir (Donna)
Hope Marie Carlton (Taryn)
Michael J. Shane (Shane Abilene)
Bruce Christian (Bruce)
John Aprea (Captain Andreas)
Bruce Penhall (Bruce Christian)
Rodrigo Obregon (Martinez)

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01 janeiro 2025

Tekken

 Mais um filme baseado em jogo e mais uma merda!


A franquia "Tekken" foi criada pela Bandai Namco (na época somente Namco) em 1994, originalmente como um jogo para arcades. Ele se destacou rapidamente por ser um dos primeiros jogos de luta em 3D, utilizando gráficos poligonais avançados para a época, rodando na placa de hardware Namco System.

O sucesso inicial do jogo levou ao seu lançamento para o PlayStation, marcando um dos primeiros grandes sucessos da Namco na plataforma doméstica. Sua jogabilidade fluida, gráficos inovadores e estilo cinematográfico o diferenciaram de outros jogos de luta populares, como "Street Fighter" e "Mortal Kombat", que ainda eram majoritariamente em 2D na época. Na decada de 90, os jogos de luta estavam no auge, surgindo vários grandes franquias. "Tekken" virou digamos a terceira foça dos jogos de luta. Ou a quarta, já que "The King of Fighters" também estava chegando e estava bastante popular.

A mecânica central de Tekken é baseada em um sistema de 4 botões que corresponde aos membros do lutador, ou seja, braços esquerdo/direito e pernas esquerda/direita. Esse esquema permitiu um nível de precisão e estratégia que poucos jogos de luta conseguiram replicar. Além disso, a série introduziu:
- Movimentação lateral (sidestep): Permitindo escapar de ataques com movimentos tridimensionais.
- Combos personalizáveis: Dando aos jogadores a liberdade de criar sequências únicas.
- Sistema de recuperação: O jogador pode levantar-se de forma estratégica após ser derrubado.

A partir de "Tekken 7", novas mecânicas foram adicionadas, como:
- Rage Art: Ataques especiais devastadores quando o personagem está com pouca vida.
- Rage Drive: Uma variação estratégica do Rage Art, oferecendo novos combos e oportunidades.

A trama de "Tekken" é uma das mais elaboradas entre os jogos de luta, envolvendo drama familiar, ambição por poder e elementos sobrenaturais. O núcleo da história gira em torno da treta familiar Mishima e a Mishima Zaibatsu, uma corporação poderosa com intenções questionáveis.

Um pequeno resumo dos jogos:
Tekken: Introduz o Torneio do Rei do Punho de Ferro (King of Iron Fist Tournament), organizado por Heihachi Mishima. Kazuya, seu filho, busca vingança contra o pai por ter sido jogado em um penhasco na infância. No final, Kazuya vence e joga Heihachi do penhasco em um ato de retaliação.

Tekken 2: Kazuya, agora no comando da Mishima Zaibatsu, revela sua natureza sombria. Ele é derrotado por Heihachi, que retoma o controle da empresa.

Tekken 3: Introduz Jin Kazama, filho de Kazuya e Jun Kazama. Heihachi tenta usar Jin para capturar a criatura Ogre, mas o trai. Jin desperta o "Gene do Diabo" (Devil Gene) e foge. Jin é um dos personagens principais e dos mais populares.

Tekken 4 ao 6: O conflito entre Heihachi, Kazuya e Jin intensifica-se. Jin assume o controle da Mishima Zaibatsu e declara guerra ao mundo. 

Tekken 7: Serve como um desfecho para o conflito central entre Heihachi e Kazuya, culminando em uma batalha final dramática. A verdade sobre o passado sombrio da família é revelada. A partir dessa versão, o jogo teve convidados especiais sendo eles: Akuma (Street Fighter), Geese (Fatal Fury), Noctis (Final Fantasy) e Negan (Walking Dead).

Tekken 8: A rivalidade entre Jin Kazama e seu pai, Kazuya Mishima, atinge um clímax explosivo, com batalhas intensas que decidirão o destino da família Mishima e o futuro da Mishima Zaibatsu.

Evolução dos jogos

A série é conhecida por seu elenco diversificado, que inclui dezenas personagens jogáveis ao longo dos jogos. Cada um tem um estilo de luta único, inspirado em artes marciais reais ou fictícias. Alguns dos mais memoráveis incluem:

- Heihachi Mishima: O patriarca da família, obcecado por poder.
- Kazuya Mishima: Filho de Heihachi, corrompido pelo Gene do Diabo.
- Jin Kazama: Neto de Heihachi, tentando escapar do destino de sua linhagem.
- Nina Williams: Uma assassina fria, especialista em artes marciais.
- Paul Phoenix: Um lutador carismático, conhecido por seu penteado icônico.
- King: É lutador mascarado inspirado em um jaguar, mestre de técnicas de luta livre.
- Yoshimitsu: Um ninja cibernético que aparece em outros jogos da Namco, como SoulCalibur.
- Marshall Law: Um chef de cozinha inspirado em Jackie Chan.
- Eddie Gordo: Capoeirista brasileiro.

A cada jogo, "Tekken" trouxe muitas melhorias gráficas, tendo gráficos cada vez mais realistas. Hoje a franquia é a segunda força do gênero de luta, perdendo apenas para "Street Fighter", com a "ajuda" de Mortal Kombat 1 que foi muito critica pelos fãs. Enfim, "Tekken" é uma excelente jogo de luta, principalmente o ultimo, "Tekken 8", com isso com certeza o filme também é excelente, certo? Certo? Responde, porra!!!!


TEKKEN..., nem sei por onde começar... Você pode ser a maior franquia dos games, mas nem toda adaptação de videogame deveria sair da tela do console. Se você é fã de Tekken, prepare-se para rir, chorar (de desgosto) e se perguntar: "Quem achou que isso era uma boa ideia"?

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Pausa para a dica de armazenamento, está precisando de espaço na nuvem?
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Essa porcaria tenta, e falha gloriosamente, em adaptar o universo do jogo para o cinema. Ele segue a história de Jin Kazama, mas de um jeito tão genérico que parece que pegaram o roteiro de um filme de ação qualquer e jogaram uns nomes do jogo no meio. O torneio Iron Fist está lá, mas é mais fácil acreditar que o Panda é lutador do que na profundidade desse enredo. Piada só para quem conhece o jogo. 

Heihashi e seu inconfundível corte de cabelo

Vamos começar pela escalação de elenco, porque aqui a zoeira é garantida:
- Jin Kazama (Jon Foo): Ele parece um entregador de pizza que, de repente, decidiu lutar para pagar as contas. Carisma? Deve ter ficado em alguma "season pass".
- Kazuya Mishima (Ian Anthony Dale): Um vilão tão genérico que parece saído de um comercial de banco malvado.
- Heihachi Mishima (Cary-Hiroyuki Tagawa): O único que tentou levar o papel a sério, mas com um figurino que parece saído do Carnaval de rua.
- Nina e Anna Williams (Candice Hillebrand/Marian Zapico): Transformadas em capangas sexy sem propósito. Os fãs esperavam combates épicos, mas receberam... poses e olhares intimidadores.
- Eddie Gordo: Só está lá para dar um showzinho de capoeira. 

As irmãs Williams

Cadê o King, um dos mais populares? Só no jogo. Ok, e o Paul Phoenix? Adivinha? E o Yoshimitsu? Até aparece, mas com uma armadura que parece comprada em uma loja de fantasias no Halloween e que aparece menos que 5 minutos. Falando nisso, os personagens parecem mais um festival de cosplay mal organizado. As lutas, que deveriam ser o ponto alto, são decepcionantes: cortes rápidos, coreografias sem alma e zero emoção. Tekken é conhecido por seu impacto visceral nos jogos, mas aqui é tudo tão bosta que você sente falta até de uma luta aleatória no modo arcade.

Jin Kazama

O personagem principal Jin passa o filme inteiro com cara de "não queria estar aqui", e a gente sente o mesmo. Fora que ainda parece um emo. Os diálogos dignos de memes,  algumas falas parecem saídas de uma novela ruim. Frases profundas como "lute pelo que acredita" e "eu sou a mudança" soam como slogans de autoajuda.

Kazuya Mishima

Foi dirigido por Dwight Hubbard Little que já dirigiu entre outros filmes, "Anaconda 2", "Haloween 4", "O Fantasma da Opera (The Phantom of the Opera)", "Free Willy 2" e "Rajada de Fogo (Rapid Fire)", ou seja, ele vai de 8 ao 80.  

No elenco, fazendo o papel principal temos Jon Foo que não é muito famoso. Fez "Soldado Universal 3 (Universal Soldier: Regeneration)" e o fã filme "Street Fighter: Legacy" sendo o personagem Ryu. Em 2016 fez o papel principal junto com Justin Aires na série "A Hora do Rush (Rush Hour)" que infelizmente durou apenas uma temporada.

Temos Cary-Hiroyuki Tagawa, figura carimbada em filmes de luta e ação. Aqui ficou muito engraçado seu cabelo, eu sei que ficaria difícil adaptar dos games, mas é inevitável, ficou engraçado! Para quem assistiu "Karate Kid 2", Tamlyn Tomita faz a mãe de Jin, Jun Kazama. O ex-UFC e Strikeforce, Cung Lee faz o Marshall Law, que na minha opinião não combinou.

O brasileiro/americano Lateef Crowder faz o capoeirista Eddie Gordo e acho a melhor caracterização. Crowder é um exímio capoeirista. Já fez alguns filmes de ação, interpretando sempre algum papel menor de algum lutador ou bandido. Foi dublê no "The Mandalorian" do próprio mandaloriano.

Talvez o mais conhecido do elenco seja Gary Daniels, uma espécie de "Van Damme", fazendo muitos filmes de porrada na década de 90 e 2000, alguns atuando junto com Don "The Dragon" Wilson ou Jackie Chan. Esteve no "Os Mercenários (The Expendables)" de 2010.

Até que o filme possui caracterizações bacanas

DLC:
TEKKEN é o tipo de filme que faz os jogos parecerem obras-primas da literatura. É brega, mal executado e uma lição de como não adaptar videogames. Mas, sabe o que é pior? Ele não é tão ruim quanto outros filmes de games como Super Mario Bros. Tudo bem, esse também é "hors concours".


Assistir? Só se você for fã hardcore de Tekken ou estiver com saudades de um bom filme de "comédia" com os amigos. Afinal, rir do fracasso também faz parte da experiência. 

Se desgraça pouca é bobagem... O filme ainda teve uma continuação... ACREDITE, SE QUISER...
Mas claro que isso vai ficar para uma outra oportunidade... CANSEI...

Trailer


Tekken The Movie
Estados Unidos//Japão
2009 - 92 minutos

Direção:
Dwight Little

Elenco:
Jon Foo (Jin Kazama)
Marian Zapico (Anna Williams)
Lateef Crowder (Eddy Gordo)
Cary-Hiroyuki Tagawa (Heihachi Mishima)
Candice Hillebrand (Nina Williams)
Kelly Overton (Christie Monteiro)
Ian Anthony Dale (Kazuya Mishima)
Roger Huerta (Miguel Caballero Rojo)
Anton Kasabov (Sergei Dragunov)
Luke Goss (Steve Fox)
Gary Daniels (Bryan Fury)
Tamlyn Tomita (Jun Kazama)
Cung Le (Marshall Law)
Darrin Dewitt Henson (Raven)
Mircea Monroe (Kara)
John Pyper-Ferguson (Boner)
Gary Ray Stearns (Yoshimitsu)

Download (versão dublada)

Do básico ao avançado Adobe Premiere

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The King of Fighters